Rua Men de Sá, esquina com Borges de Medeiros, Chacara Barreto - N. S. das
Graças, CANOAS/RS. Entre a AABB e a Base Aérea.
51-96884869
51-34669809
Para dançar plenamente, como eram os bailes de antigamente, sem a pressão das
disputas!
Divulgue aos seus amigos, e compareça! Esperamos por todos vocês!
Vamos lotar a nossa casa novamente para reencontrar os amigos e mais verdadeira
tradição gaúcha, fazendo juntos uma grande festa!
(Em breve, maiores informações sobre alojamentos, entre outros.)
- Ingressos com os integrantes da Invernada Adulta Brazão, já às vendas!!!
- Ou na hora!
* ATRAÇÕES:
- Danças antigas de baile!
- Danças folclóricas!
- Músicas classicas gaúchas antigas!
- Concurso de melhor indumentária!
- Chula mais popular!
- Melhor dançarino!
- Bombacha mais larga!
- Premiações surpresa!
- E várias atrações!
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O Centro de Tradições Gaúchas Brazão do Rio Grande, foi formado por um grupo de
tradicionalistas, associado à Congregação das Famílias e Amigos da Chácara
Barreto, na cidade de Canoas, com o intuito de promover a verdadeira cultura
rural do nosso estado dentro de uma grande cidade em crescimento. O
mesmo funcionou desde a data de sua constituição, em 15 de agosto de 1964, até
04 de junho de 1965, como departamento tradicionalista daquela entidade.
Após o desligamento, ainda se reunindo, no dia 17 do mesmo mês e ano fundaram o
que hoje se constitui nossa grandiosa entidade, mantendo o mesmo nome do
período da Congregação.
As cores escolhidas foram: o amarelo, o verde, o vermelho e o preto, sendo o
lema, "Pelo pampa gaúcho, sempre agüentando o repuxo", como sugestão
de Olímpio Giussane.
A construção do "Galpão Abílio Alfredo Ely" levou anos, tendo enfim
sua inauguração em 17 de junho de 1969, no quarto ano de sua existência. Na
madrugada de 31 de janeiro de 75, um violento incêndio destruiu o mesmo Galpão
Sede, transformando em cinzas todo o esforço desenvolvido pela família
“brazonense”. Após muito trabalho e abnegação, um novo galpão foi inaugurado em
13 de junho de 1982, o que nos abriga calorosamente até hoje.
Nestes quarenta e seis anos, buscamos salientar as danças e as
manifestações folclóricas dentro do contexto da tradição gaúcha. Já coroamos
este item em várias ocasiões, entre quatro décadas de lutas e de glorias:
* O Tri–Campeonato de danças é um exemplo: O Brazão conquistou por três vezes
consecutivas a premiação maior no Festival de Danças e Folclore Gaúcho – Antigo
MOBRAL, em 77, 78 e 79, evento precursor do ENART e do FEGART, onde em 1993
novamente fomos congratulados com o 3º lugar.
* Com estas conquistas, em 1980, o Brazão presenteou a todos com uma brilhante
apresentação ao Papa João Paulo II, na sua única vinda a Porto Alegre e ao RS,
tendo sua trajetória abençoada pelo santíssimo Padre.
* A participação no 2º Festival de Danças Gaúchas de Raízes Açorianas, ocorrido
em 1992, na cidade de Osório, é outro exemplo: nos proporcionando a ida ao Festival
Internacional de Danças de Raízes Açorianas, no Arquipélago de Açores, em
Portugal, o que foi feito com dignidade e brilhantismo.
* Em dezembro de 1998, outra pioneira conquista: No Rodeio de Antonio Prado, o
título de Campeão de Danças Birivas do Tropeirismo Gaúcho, de forma inédita,
por sua primeira vez ocorrida num Festival de danças.
* Em 2010, a
entidade alcançou o bicampeonato do Rodeio Internacional de Vacaria. Feito
inédito na cidade de Canoas e região!
Em julho de 1991, foi realizado em Canoas, através do nosso CTG, o I Curso de
Atualização Musi-Coreográfica, ministrado pelo mestre Paixão Cortes, e em maio
de 1993, conjuntamente com outros CTGs, em Porto Alegre, outro
II Curso, os quais foram importantes para uma tomada de posição acerca dos
temas coreográficos e com relação ao vestuário campechano.
O 1º Encontro Cultural-Artístico de Chirus, na década de 90, foi uma idéia
inédita do nosso CTG com nosso consagrado grupo veterano Os Caudilhos, quanto a
confraternização tradicionalista entre grupos “seniors”, no intuito da amizade
e do concurso sem preocupações maiores de premiações!
Neste nosso
processo de maturação cultural, o Minha Querência da arte, música e poesia
crioula, vai agregando valores durante esta caminhada e muito mais do que isto,
laços de amizade e companheirismo tão difíceis nos dias atuais. Valores muito
maiores que os financeiros.
Nesta caminhada, não
cruzamos caminhos apenas por cruzar, mas para construir e multiplicar amizades.
Por isso, em nome do
Minha Querência gostaria de agradecer a família Piazitos do Sul na figura do
patrão Chomi . E para a família Piazitos um verso de Eron Vaz Matos:
Aqui... Os homens e mulheres deste pago Estão como cernes de guajuvira, Eretos e firmes, como sempre. Nas suas almas está guardada A melhor fibra da raça crioula, Mantendo, como patrimônio maior, A honra, a dignidade, o apego ao chão, Ao trabalho e a honestidade.
APOIO
Muito obrigado ao vereador Dario pelo apoio do Minha Querência da arte, música e poesia crioula 6º aparte, pois somente com este apoio foi possivel acontecer este evento. Gracias Paisano!!!!
Um dos grandes nomes da música gaúcha, José Claudio Machado tem uma longa vivência no meio tradicionalista, tendo se apresentado em diversos estados e compostos clássicos como “Pêlos” e “Pedro Guará”, por exemplo. Natural de Tapes, acha hoje que tudo perdeu um pouco o sentido. Cita o caso do desfile do 20 de setembro, do Parque Harmonia e do carnaval, evocando tempos dos barracas de lona e das manifestações populares mais espontâneas. Tem 14 cds gravados e participações em muitos outros. Gravou e tocou com “Os Tapes”, “Os Serranos”, Bebeto Alves, Luiz Marenco, Mauro Moraes e foi parceiro inseparável de Jayme Caetano Braun.Também parou de ir a festivais porque não gosta de disputas e acha os resultados invariavelmente duvidosos. “Eu me sinto mal ganhando e me sinto mal perdendo, sou mau ganhador e um mau perdedor”, diz ele. Quem sabe até o fim do ano um novo CD, com canções inéditas.
Ele foi um dos que ajudou a criar o Parque da Harmonia. Lembra que primeiro era um aterro, depois foi “tomando jeito” de parque. Ia com a turma assar uma carne, passar o dia, se reunir, brincar, jogar bocha. “E um dia saiu um acampamento sobre chimarrão e essas coisas. A primeira mateada e aí quando se viu, virou um parque”, lembra. Hoje para ti ir para lá, diz, tem que ser dono de um terreno, que manter ele limpo e conservado, não é qualquer um que acampa. Tem que pertencer a um piquete, se inscrever. “Não é uma critica, mudou muito o foco do que é tradicionalismo”, afirma. A Semana Farroupilha também é outro evento gaúcho que, para ele, também se des-caracterizou. Na sua opinião o desfile deveria ser exclusivamente para os costumes gaúchos, sem a participação de outras entidades. “A única que está inserida dentro do contexto da Semana Farroupilha é a Brigada Militar, pois fez parte da revolução. Mas mudou muito, ficou muita alegoria, carnavalesco”. Morando em Guaíba, dificilmente vem a Porto Alegre, que só visita quando vem ao estúdio gravar. “Fico duas semanas socado ali, e aí é do estúdio para casa e de casa para o estúdio. Na noite não dá para sair mais, está muito perigoso”. Na capital trabalhava muito na noite, em restaurantes, como a Pul¬peria, por exemplo, na Churrascaria 35, quando era na frente da Zera Hora. E em quase todas as churrascarias do Centro. No Treviso? “Cheguei a ir lá, na madrugada. Saíamos das casas noturnas e íamos para o Treviso tomar canha, para arrematar a noite”, recorda.
A redescoberta tradicionalista
Os anos 70 e 80, afirma foi uma abertura para todos os músicos tradicionalistas. Diz que a partir daí é que começou a ser divulgado, porque até então o próprio Rio Grande do Sul não era tão divulgado, pois a prioridade eram outros gêneros. O marco foi a partir da Califórnia da Canção, em 1971, quando ele participou com o grupo “Sta¬tus”. A música com a qual participaram, sobre um farroupilha que filosofa se valeu a pena ter lutado ou não, tinha 20 minutos e ficou fora do disco. Mas ganharam uma menção honrosa. Em 1972, ganhou com a canção “Pedro Guará”. O Festival, diz, abriu muito espaço, inclusive levando os jovens para a música nativa. Assim como o Harmonia, aqui também houve distorções, na sua opinião. A música começou a ficar mais urbana e não foi aceita pelo lado mais “radical”. Vários CTG’s, por exemplo não aceitam a “tchê-music”, gênero que para ele tem valor porque através dele se evita que o jovem caia no rock. “Porque senão amanhã isso aqui vira tudo americano”, diz. Tocou duas vezes, um ano de cada vez, com “Os Serranos”. Depois seguiu a sua trajetória, o seu trabalho solo.
Opiniões e impressões de José Cláudio
A inspiração
Inspiração? “Eu nasci no meio rural, no meio campeiro. Trabalhei no campo, na minha infância, minha juventude, eu conheço toda lida campeira. Gosto do campo, mas trabalhar no campo não é comigo não. Então a inspiração vem, tu não programa ela. Te surge um verso, assim, de repente, uma palavra. Ou num animal no campo, no movimento do campeiro, é casual. Tem pessoas que tem o “dom”: olha eu vou fazer uma letra sobre isso aqui. E vai lá e faz. Eu gosto de letras que tenham uma mensagem, uma história, que falem da vida campeira, ou alguma verdade no meio, porque tudo tem um cunho político. Até o “maluco beleza”, o Raul Seixas, tinha maravilhas de letras, com toda loucura dele de roqueiro. Tem aí o Chico Buarque que é uma cabeça, escreve simples e se comunica com todo mundo.
Como surgiu “Pedro Guará” e outras músicas
Foi uma história esquisita. No início, quando nós fundamos o grupo “Status” tinha o Cláudio Bueno Garcia, que hoje é doutor em filosofia. Ele estudou teologia, professor em São Miguel. Nessa época eu tocava muito em bailes, mas quando começaram a escassear, fui trabalhar como mecânico. E um dia tava caindo uma garoa, me vem uma melodia. Passei o dia com aquela melodia na cabeça e de noite peguei, botei em cima da letra e encaixou certinho. O Cláudio Boeira Garcia dá aula em uma faculdade em Ijuí. A música foi feita a quatro mãos. Já “Don Munhoz” é letra e música do finado Gaspar Machado, bom poeta e música do Airton Pimentel, eu só cantei. “A Canção do Gaúcho” é do Barbosa Lessa. É uma música apoteótica e tem mensagem, né? Cada vez que se executa, o público se inflama. Normalmente nos meus shows eu finalizo com ela.
Orgulho de ser gaúcho
Eu acho que o orgulho e a inflamação de ser do Rio Grande já nasceu com o gaúcho. Queira ou não queira, todo gaúcho, gosta de ser gaúcho, tem orgulho da terra dele. Muitas vezes a pessoa sai daqui e vai morar lá na Bahia e nunca vestiu bombachas. Aí o cara chega lá e coloca uma bombacha com o maior orgulho, aqui ele tem vergonha de botar. É porque aqui criticam muito. Medo da gozação. Estive em Mato Grosso, seis dias, me levantava cedo pra tomar meu banho, meu mate, pitar meu cigarro. Quando abri a porta do meu quarto, tinha nos fundos uma área grande com três, quatro gaúchos sentados com chimarrão, com charque, carne, churrasco, erva e não sei o que mais. Não descansei um dia! A loucura da saudade que aquele povo sente, ficam até 10 anos sem vir para cá.
CTG e a cultura gaúcha
Os CTG’s se preocupam em baile e não criam um lado cultural. Não tem ali o cara mostrando como se tira o leite o outro mostrando como é uma doma, outro mostrando como é um tiro de laço. Quando entra em rodeio é só tiro de laço e acaba pagando entrada. É obvio, eu reconheço que para se fazer um rodeio, tu gasta, mas é só em tiro de laço, da manhã à noite. Tem muita coisa distorcida, até a maneira que o homem do campo fala, tem muitas coisas aí que não é o que dizem. Por exemplo, hoje mesmo “tem cantor que” está cantando uma música que eu acho um horror aquilo, tchê. A letra é uma desgraça total, fica meio pesado para ouvir. O “guasca para fora” tem duplo sentido e tu botar em uma letra “cheiro de bosta”... O ouvido do povo não é penico, tchê. Outra coisa que eu detesto também é o machismo.
Músicos gaúchos, parcerias e convivências
Conheço o Yamandu desde pequenino. Ele está em uma fase muito boa, toca muito violão, tenho orgulho dele. Seguido pegava o violão e vinha aqui com o falecido pai dele. A música gaúcha foi divulgada por um cata¬rinense, que era Pedro Rai¬mundo. Depois vieram os Ber¬tussi, que contribuíram muito, conhecidos no Brasil inteiro. Depois veio o Teixeirinha, que contribuiu muito, mas muito mesmo, embora tivesse as pessoas que não gostavam. Foi um grande precursor da música gaúcha. Foi importante também o Gildo de Freitas, aquele modelo mais simples. Depois de 1972 “Os Mirins”, com Albino Manique, com o acordeom maravilhoso, “Serranos” e por aí ela vem crescendo. Quando estoura a Ca¬lifórnia da Canção, aí que a divulgação começou. César Passarinho, Leopoldo Rassier, o Gaúcho da Fronteira, com uma outra proposta musical, mais hilariante. Depois veio Cenair Maicá, uma perda sem tamanho. O finado Leonardo que contribuiu muito, e dos antigos, taí o Pedro Ortaça. O resto é essa gurizada nova, que está cantando bem musicalmente, as letras bem feitas, mas falta um toquezinho, ao meu ver, de mensagem, de conteúdo.
O amigo Jayme Caetano Braun
Ah, meu querido, falecido, amigo Jayme. Tivemos um convívio largo. No início quando fui para Porto Alegre, eu pertencia a um grupo, antes dos Serranos, que era um dos mais antigos que tinha no RS, Os Teatinos*. Quando fazíamos show no Palácio do Governo para mostrar a cultura gaúcha, quando vinha autoridades, presidente da república, senador. E o Jayme sempre ia junto, em show, teatro, em todo o Rio Grande. Viajamos para fora, em vários estados e depois viajei muito tempo só o Jayme e eu, cantamos até para o dono da Globo, Roberto Marinho, na casa dele, para o Figueiredo um dia antes dele assumir a presidência. Então o Jayme foi uma pessoa maravilhosa, sem contar que ele foi um dos maiores poetas, nessa linha, um homem campeirís¬simo. Três homens fantásticos para descrever um poema, eram o Jayme, Aureliano de Figueiredo Pinto, e o finado, João da Cunha Vargas. São os da nata.
*Os Teatinos era um grupo campeiro, natural de Tapes – RS, que tinha a seguinte formação: Glênio Fagundes, (Vocal e violão), Paulo Fagundes (Vocal e violão), José Cladio Machado (Vocal e violão) e Marco Aurélio Campos (Bombo nativo). Tea¬tinos gravou um disco em 1976, que se chamava, Telurismo – Vol. 1. Que contou com as participações de João Batista tocando contra-baixo, e Geraldo Schuler tocando flauta.
A tradição está a cada vez mais viva no Rio Grande do Sul, o regionalismo está latente, apenas com algumas mudanças de comportamento, algumas formas se adaptam, evoluem, mas não perdem a essência.
Estamos adaptando nossos usos e costumes sem ferir ou descaracterizar as tradições gaúchas, para que ela perdure se ao longo das eras.
Temos que buscar no presente, novos ícones para que possamos firmar o nosso tempo.
Para a própria Semana Farroupilha, buscar novos temas, mais atuais. Vamos propor um tema paralelo ao do MTG e do IGTF para a Semana Farroupilha de Canoas 2012, o tema Os valores humanos, uma Semana Farroupilha Solidária, pois a solidariedade e a fraternidade são valores do gaúcho.
O Minha Querência, agradece a Secretária de Cultura de Canoas, nas figuras do Hugo, Beth, Cidiclei, Andréia pela possibilidade de nosso veiculo de comunicação poder trabalhar no palco e camarins durante a 19º Semana Farroupilha de Canoas 2011.
Fazendo um rescaldo da Semana Farroupilha de Canoas 2011, “A cidade que carrega a bandeira do orgulho gaúcho”.
A Semana Farroupilha entre prós e contras os prós sobressaíram muito mais, começamos pela estrutura do lonão 45m x 25m num total de 1125m², arquibancada para aproximadamente 6.000 pessoas, segurança preventiva e ostensiva. No tradicionalismo, amostras, oficinas, tertúlias, gincanas, 02 rodeios artísticos (Enartinho e 8º Rodeio Internacional de Canoas) e 01 Rodeio Campeiro, que foram um sucesso, muito bem sucedidos. Parabéns a AETC na figura de seu presidente Sr. Juliano Furquim