quinta-feira, 24 de julho de 2014
XI BAILE À MODA ANTIGA DO BRAZÃO (HISTÓRICO)
Baile à moda Antiga do Brazão
Pioneiro
desde 2004
O Baile à Moda Antiga do Brazao foi criado no ano de 2004, por um grupo de
jovens, na época, freqüentadores do grupo de danças adulta do CTG Brazao do Rio
Grande.
Eles, rotineiramente participantes de bailes da região, se sentiam excluídos
dos mesmos por não haver muitos bailes dos quais poderiam usar bombacha, na
época. Os bailes que tomavam conta da noite canoense e da região metropolitana
eram de bandinhas ou de maxixe. Os bailes gaúchos se tornaram escassos e até
inexistentes em determinados momentos. Essa falta de gauchado em nossa região
foi o principal fator motivador.
A seguir, em paralelo, motivados pela freqüente participação e parceria do nosso CTG com o pesquisador João Carlos Paixão Cortes, em determinados pontos, e sabendo que Paixão Cortes contava que nos bailes (a moda antiga) dos quais ele organizava, na época da fundação do nosso movimento tradicionalista, existiam muitas danças folclóricas viças no decorrer do baile, além dos ritmos já consagrados em nossos eventos (como vaneiras, rancheiras, chotes, etc), englobando também concursos e apresentações de declamação, chula, causas, contos, trovas, etc. O mesmo contava que no bater da madrugada se serviam um belo Café da Madrugada, juntamente com uma dança em especial, chamada Marca da meia-noite, da qual era a dança mais cobiçada do baile. Esse cenário foi reconstituído e apresentado em Caxias do Sul, no ano de 2003, com direção do próprio Paixão Cortes, contando com o elenco de baile do CTG Pampa do Rio Grande (grupo do qual nosso instrutor Diego Diego Müller freqüenta como bailarino há exatos 10 anos).
O evento hoje vem sendo visto como uma GRIFE quase, promovendo sua expansão
cultural a outros estados, chegando a ter visitantes até do MT vindo
especialmente para o baile. O modelo A MODA ANTIGA que o Brazão criou vem com
satisfação sendo copiado por diversos grupos e CTGs coirmãos, com o maior
prazer e apoio, onde investimos na multiplicação desse formato, muito apreciado
por todos frequentadores de grupos de danças e de piquetes rurais.A seguir, em paralelo, motivados pela freqüente participação e parceria do nosso CTG com o pesquisador João Carlos Paixão Cortes, em determinados pontos, e sabendo que Paixão Cortes contava que nos bailes (a moda antiga) dos quais ele organizava, na época da fundação do nosso movimento tradicionalista, existiam muitas danças folclóricas viças no decorrer do baile, além dos ritmos já consagrados em nossos eventos (como vaneiras, rancheiras, chotes, etc), englobando também concursos e apresentações de declamação, chula, causas, contos, trovas, etc. O mesmo contava que no bater da madrugada se serviam um belo Café da Madrugada, juntamente com uma dança em especial, chamada Marca da meia-noite, da qual era a dança mais cobiçada do baile. Esse cenário foi reconstituído e apresentado em Caxias do Sul, no ano de 2003, com direção do próprio Paixão Cortes, contando com o elenco de baile do CTG Pampa do Rio Grande (grupo do qual nosso instrutor Diego Diego Müller freqüenta como bailarino há exatos 10 anos).
Esse espetáculo foi apresentado com o nome FESTANÇA NA QUERENA, junto ao lançamento de um importante livreto contendo novas danças do nosso folclóre, ainda inéditas aos grupos de danças até o momento do mesmo. Esses momentos ficaram frescos e se amadureceram na cabeça de nossos participantes brazonenses, do qual resolveram arriscar e transformar essa falta do tradicionalismo local em um belo baile, do qual hoje é sucesso, como um dos mais cobiçados a se participar.
A media de publico do Baile à Moda antiga do Brazão gira em torno de 500 pessoas, circulando em uma só noite dentro do nosso galpão, bailando danças antigas, dançando musicas que os bailes atuais não tocam mais, declamando, jogando truco, laçando em vaca parada, sapateando uma chula, se arriscando num Chamamé, tudo aquerenciado pela luz de candeeiro, como eram os bailes dos nossos ancestrais. Um lindo resgate deixando a todos nostálgicos e emocionados, podendo se lembrar dos tempos antigos de bailes e invernadas, das quais a correria do dia a dia teve de os tirar da rotina.
O café da madrugada é uma atração a parte, das mais esperadas, com aquele café colonial que só o Brazão serve, à moda antiga.
Junto ao café algumas atrações, sempre com novidades originais, são desenvolvidas no salão... a tradicional CHULA MAIS POPULAR é a atração sempre principal. Porém para o lado campeiro temos a VACA PARADA, Concurso de TRUCO para o pessoal do esporte, Peão e Prenda melhor trajados, além de muitas outras surpresas para esse ano.
A Caravana de Cavalarianos sempre reserva espaço no baile, vindo de diversos CTGs da Cidade e de Cidades vizinhas, atando seus fletes na porta da entidade, num cenário típico de baile antigo, não visto mais hoje em dia. Esse ano o mesmo se repetirá... e é uma atração a mais da qual não se pode perder!
Esse ano, também pioneiramente, o Brazão desenvolveu suas prórpias cervejas artesanais exclusivamente para o evento. São dois modelos, Weiss e Red ale: TIRANA WEISS e A MODA ANTIGA RED BIER. Essa ninguém pode perder.
Portanto, vale a pena conferir o evento e participar do mesmo. O Brazao do Rio Grande fica na rua Men de Sá, esquina com a Borges de Medeiros, no bairro chácara barreto, Nossa senhora das graças, entre a Aabb e a base aérea / Canoas.
Dia 16 de Agosto queremos todos lá!
Venha conferir!
(FONTE CTG BRAZÃO DO RIO GRANDE)
ARIANO SUASSUNA, MUITO MAIS QUE UM MITO, UM MESTRE A SER SEGUIDO
MUITO MAIS DE QUE UM MITO
UM MESTRE A SER SEGUIDO
O
Brasil perde uma das suas maiores referências da cultura popular, um homem que
fez do regional uma forma de expressão.
O
Brasil e os brasileiros ainda irão ter que descobrir e decifrar a mensagem de Ariano Suassuna, deixou uma obra que defendida do nordeste ao sul do Brasil, na aula espetáculo
realizado na 26º feira do Livro de Canoas em 2010, Ariano Suassuna disse: “Nós,
que mantemos uma posição que acredita que toda arte é local, no dia que ela
nasce; agora, se ela prestar, ela vai ser contemporânea, universal, de todos os
outros. Qualquer ídolo local ou nacional tem muito mais sucesso que Simões
Lopes Neto; mas quero ver daqui a 100 anos.”
Para
nós que somos seguidores desse mestre da cultura regional , Ariano só confirmou
tudo aquilo que lutamos em nossa cidade . Câmara Cascudo, Gilberto Freire,
Ariano Suassuna, Glaucus Saraiva, e barbosa Lessa já nos deixaram agora só
resta o nosso mestre Paixão Cortes para ser o sinuelo da cultura regional
Brasileira.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
ESTÁ FICANDO DIFÍCIL MTG
ESTÁ
FICANDO DIFÍCIL:
Não entrando no mérito da questão com o regimento interno do MTG, pergunto aos senhores, narrador de rodeio é ou não é profissão, o Movimento Tradicionalista Gaúcho dá condição que estes narradores trabalhem todos os finais de semana?
Ou o MTG pode tolher um profissional de trabalhar e ganhar seu sustento?
Se não consigo dar trabalho para os profissionais posso eu suspende-los?
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 13 de julho de 2014
sábado, 5 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
PROJETO LIVRO ABERTO
PROJETO LIVRO ABERTO
Este
projeto tem a finalidade levar ao conhecimento do aluno numa forma lúdica, mas
ao mesmo tempo pedagógica a evolução da cidade de Canoas, a chegada dos
imigrantes alemães, a construção da ferrovia e a anatomia da cidade através de
uma instalação, sendo empregado materiais recicláveis, sucatas ou seja, nosso primeiro brinquedo folclórico.
Projeto
este indicado para alunos não só das séries iniciais, pois conforme muda a
idade intelectual do aluno participante, também muda o teor dos temas.
Este
projeto já rodou por um grande número de escolas no Município de Canoas,
interessados em levar este projeto a sua escola entre em contato pelo e mail
josebiulchi@bol.com.br, ou pelo telefone 86536333 com Jose Luis Biulchi de
Souza.
NOTA OFICIAL DO JORNAL MINHA QUERÊNCIA
NOTA
O jornal Minha Querência, "A
Cultura Gaúcha em Revista" estranha muito a forma que a Câmara dos
Vereadores de Canoas usou para a escolha dos jornais que receberam a mídia
institucional referente ao aniversário do município, não sei se esta escolha
passa por influências políticas, pois constatamos que "todos" os jornais canoenses
receberam a mídia( muitos com uma circulação remota e restrita), inclusive
jornais não canoenses, enquanto nós que enviamos para a presidência da Câmara
nosso orçamento que era inferior á grande maioria dos jornais fomos preteridos.
Mas isso não nos assusta,
canoenses que somos, quem conhece Canoas sabe bem como estes assuntos
acontecem, muitas vezes pelos corredores.
Por essas particularidades da política
canoense que escolhemos o editorial de cultura regional, pois assim podemos
encarar o sol de frente não somos
influenciáveis e não nos sujeitamos a este tipo
benevolência.
(José
Luis Biulchi de Souza (MTE/RS 14009), Acadêmico de jornalismo Unisinos)
O ACHATAMENTO DA CULTURA REGIONAL EM CANOAS
O
ACHATAMENTO DA CULTURA
REGIONAL EM CANOAS.
NÃO PODEMO SE ENTREGA PROS HOME
DE JEITO NENHUM, AMIGO E COMPANHEIRO.
NÃO TÁ MORTO QUE LUTA, QUEM PELEIA.
POIS LUTAR É A MARCA DO CAMPEIRO.
Somente quem não tem o mínimo de conhecimento e vivencia na cultura regional e
no movimento tradicionalista não vê o achatamento que a cultura gaúcha vem
tendo dentro do município de Canoas, e o que mais impressiona é que somente nós
do MINHA QUERÊNCIA temos a coragem e o poder de indignação de botar a cara a
tapa, abrir a boca e protestar, no vídeo institucional dos 75 anos de Canoas
produzido pela prefeitura municipal de Canoas, diz que a cidade tem a idade do
rock, escuta jazz e dança tango, "o homem não entende o presente quando
ignora suas raizes", temos o Canoas tango (tango dança tradicional
Argentina), Canoas Jazz (Jazz manifestação artístico cultural originário dos
Estados Unidos) e afundamos a Canoa do Canto Nativo, a cultura gaúcha é o maior
movimento cultural canoense, mas não tem um espaço na feira do livro de Canoas
(quando tem é mínimo de mais de trinta bancas apenas três contiam literatura
regional, a da Corag (estatal), Clube dos Editores do RS e a da Casa do Poeta e
Ace com os nossos escritores), a Semana Farroupilha sempre com cortes no
orçamento está a cada ano mais enfraquecida.
Onde estão os representantes do tradicionalismo em Canoas, os formadores de
opiniões, as entidades tradicionalistas se perdem em discussões internas e se
desmobilizam, cadê os nossos representantes no legislativo para alertarem sobre
isso, dentro do próprio executivo os tradicionalistas se eximem de dar
opiniões.
Precisamos urgentemente de uma coordenadoria de tradição e folclore, pois
paradoxalmente a nossa cultura está enfraquecida em nosso município, por mais
entidades que existam elas cuidam somente da porta de seu galpão para dentro,
precisamos salvaguardar a cultura, o folclore, os usos e costumes de nossa
terra para as futuras gerações. Prova disso é a dificuldade que as entidades
estão tendo de formar invernadas mirim e juvenil, as invernadas adultas estão
envelhecidas e os xirús estão com farto material humano.
Isto já é um sinal de alerta, em contra censo, não posso criticar a Secretaria
de Cultura, nunca se fez tanta cultura e com tanta qualidade nesse município.
Por isso tradicionalista, artista regional, cultuador de nosso nativismo,
formador de opinião está na hora, ou melhor já passou da hora de fazer-se
ouvido, demonstre seu poder de indignação e procure mudar essa situação
certamente o futuro irá agradecer.
ASSOCIAÇÃO CULTURAL ENTRE RIOS E DIEGO MÜLLER
Pedindo permisso para os companheiros
da Associação Cultural Entre Rios e para o parceiro Diego Müller estou postando
o texto que copiei do facebook do Maurão, peço que leiam a riqueza deste texto
escrito pelo Diego.
Boa leitura e tirem proveito de alguma forma dele. Gracias!
Boa leitura e tirem proveito de alguma forma dele. Gracias!
Diego Müller:
Há dois tipos de "gaúchos", podemos se dizer assim (incluindo essas
tipologias a professores, militantes, poetas, músicos, cantores, e todos os
ramos de defensores da nossa cultura que possa se ter): os
"saudosistas" e os que "vivem o fato".
* Os "saudosistas" sentem falta de um tempo: são
sonhadores, valorizam o passado, o vivido, o que poderia ainda estar vivo,
vivem longe, possuem gestos e cantos dolentes e calmos, retratando tempos
passados (muitos não vividos), as vezes até negando temas e fatos do nosso
cotidiano, militando a favor de uma "cultura", que possivelmente já
morreu ou se vê em extinção. Muitas vezes deixam de contar coisas que existem
para selecionar o que as gerações futuram devam ouvir ou defender. Defendem o
uso de determinada coisa ou indumentária, para que essa imagem seja espelho
para outras pessoas. Fazem ensinamentos para a mente, exclusivamente, com
muitas tipologias tristes e focadas na nostalgia, na dor, na esperança de rever
ou manter algo... resumo: sentem falta!
* Os que "vivem o fato" (nomeei assim) estão no
tempo: assim, não precisam de apego exagerado, valorizam o que há, o presente,
vivem o agora, possuem gestos e cantos com ânimos e "para frente",
retratando cenas que hoje existem e se perpetuam ou nascem em seus lugares e em
frente às suas visões. Não entendem que nossa terra e nosso lugar morreu ou
está morrendo, sabendo ver as mudanças que todo lugar possui, entendendo que
nosso ser nasceu dessas determinadas mudanças que são maiores que nós, e nascem
pois nosso lugar e nossa terra quer assim. Contam, escutam e entendem cantos e
contos que também são para o corpo e para a diversão. Usam e defendem o uso
normalmente de peças do uso atual, sabendo que isso não interfere no que nosso
povo é ou deixa de ser. Não se consideram tristes e não costumam
"chorar" por passado... resumo: são!
(Essa análise é totalmente espontânea, retratada agora, e esta
totalmente a disposição do tempo para ser amadurecida, modificada e melhorada,
dentro do aprendizado que tenho com meus amigos e minhas circunstancias, todas!
Não é regra... e, sendo espontânea, pode ser repensada! ...mas...)
...Para tanto, uso ela para enfocar e parabenizar a Associação
Cultural Entre Rios, de Nova Santa Rita, na pessoa do Maurão Augusto Cenci
(cerne motivacional de tudo), junto, ainda, de todos que lutam por ela e por
essa cidade (tão rural, ainda, graças a Deus), por mais uma vez SER e continuar
SENDO referencia CULTURAL dentro de nossa região, sustentando o que se É,
mostrando que somente não morreremos se continuarmos sendo gaúcho (e não
dizendo o que se deve ser o gaúcho)... Somos mais que saudosistas: vivemos o
que é nosso! Parabéns de novo!
Por fim, parabéns ao Rogério Villagran... por contar um pouco
mais de sua vida, em forma de música e guitarreada (de maneira simples, gaúcha
e humilde) a todos que nem sempre podem conhecer o que há por detrás de cada
tema e de cada melodia que sua alma produz... em determinados momentos muitos
se emocionaram ao escutar cenas que refletem nossa gente e nosso lugar de
maneira tão verdadeira e honesta... gracias!
Somando os parabéns, os estendo a Moisés Pacini, Fabio Nunes,
Filipe Calvete Corso, Eduardo Oliveira, Renan Rossato, Diego Paz, Cristiano
Bagatini, Tio Gildo, Guimi Costa, Cristiano Machado e tantos amigos mais... que
respeitam e querem o bem da nossa cultura e do homem rural da nossa região, sem
vaidade!
Salve Nova Santa Rita (Entre Rios), lugar onde um pouco de mim
nasceu, nas margens do Rio dos Sinos, ali onde a barca encostava
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