domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
TEMA DA SEMANA FARROUPILHA 2013
Tema dos festejos farroupilhas
Com o tema, já apresentado em 2012, “O RS no imaginário social”, Rogério Bastos
enfatiza que, se o gaúcho nasce deste imaginário onde se encontram os mitos,
lendas, contos e histórias, vê-se abrir uma janela para a recuperação das
formas de ver, sentir e expressar o real dos tempos passados.
O
imaginário é um sistema produtor de idéias e imagens que suporta as duas formas
de compreensão do mundo: a forma racional e conceitual, que produz o
conhecimento científico, e a das sensibilidades e emoções, que correspondem ao
conhecimento popular.
Aprovada por unanimidade, depois de relatada por
Marilane Mendes, a proposição teve três comentários favoráveis: Rui Rodrigues,
José Aldomar de Castro e Maria Izabel Trindade de Moura. Será formado um grupo
de estudos para confecção do livro dos festejos e para as palestras durante o
ano.
(Fonte site do MTG)
sábado, 19 de janeiro de 2013
VOZES GAÚCHAS II - VOLNEI GOMES
VOLNEI GOMES
Nascido nos pagos do sul de Santa Catarina, mais precisamente na querida cidade de Sombrio, e, aquerenciado há mais de dez anos em São Francisco de Paula, na serra gaúcha, Volnei Gomes migrou para o Rio Grande do Sul praticamente trazido pelo dom de cantar, pois justamente cantando alguns bailes com o Conjunto Musical Os Serranos, foi conhecido e convidado a integrar o Conjunto Musical Os Tiranos, onde permaneceu por nove ( 9 ) anos, gravando quatro ( 4 ) cd’s e um ( 1 ) DVD. Ainda nesta trilha musiqueira, também integrou e gravou um cd com o Grupo Coração Gaúcho, e, mais tarde veio a trabalhar e dividir o palco com João Luis Côrrea e Grupo Campeirismo.
Outro fator de grande relevância na formação da sua identidade musical, com certeza passa pelos mais importantes festivais nativistas do nosso estado, onde reuniu predicados impares na arte de compor e cantar a verdadeira música galponeira.
Criado em lombo de potro, domando e fazendo aparte, este cantor, quando canta, facilmente nos transporta ao seu universo campeiro, retratando com fidelidade a exata vivência do homem rural.
Ouví-lo cantar, é relembrar o timbre e a nobreza de José Cláudio Machado.
Quando se fala de música gaúcha, Volnei Gomes é, sem dúvida, uma referência, um dos poucos que cantam com autenticidade, e galhardia a sagrada terra sulina.
É muito justo que hoje o experiente Volnei Gomes nos apresente seu mais recente trabalho, muitíssimo bem acompanhado pelo Grupo Cantando o Rio Grande, um seleto time de músicos, daqueles que conhecem o tranco de um baile gaúcho.
Ouvir este cd, com o sugestivo nome: Cantor e Campeiro, Volnei Gomes
é a maneira mais agradável de encher meu galpão de vanera, xote, milonga, chamamé, e outros ritmos que tanta alegria trazem à minha alma de campo.
Quem já conhece sabe que um fandango animado por este magnífico grupo é garantia de muita festa, e, aos que não conhecem ainda, resta dizer que, com certeza terão uma grata surpresa ao vê-los no palco com a alegria e o gauchismo que Deus lhes deu de regalo.
Agradeço imensamente à Deus e à todos que de alguma forma contribuíram para a realização e o sucesso deste trabalho, que nos orgulha e mantém acesa a chama nativa da boa música de essência do Rio Grande do Sul.
1º COPA MINHA QUERÊNCIA DE FUTEBOL
O MINHA QUERÊNCIA "A CULTURA GAÚCHA EM REVISTA", VEM ATRAVÉS DESTE CHASQUE CONVIDAR A TODAS AS ENTIDADES TRADICIONALISTAS DE CANOAS, 12ª RT, 1ª RT, 30ª RT E DEMAIS ENTIDADES INTERESSADAS, POIS COMO TODOS SABEMOS QUE O GAÚCHO É CONHECIDO EM TODO PAÍS, CONTINENTE E MUNDO POR SUA FORMA DESTACADA NO FUTEBOL, POR ISSO, NÓS DO MINHA QUERÊNCIA E DO GINÁSIO SPORT POINT ESTAMOS REALIZANDO ESTE EVENTO DE INTEGRAÇÃO DAS ENTIDADES TRADICIONALISTAS, A 1º COPA MINHA QUERÊNCIA SERÁ REALIZADA NOS DIAS 06, 13 E 20 DE ABRIL. POR TANTO, OS INTERESSADOS PODERÃO ENTRAR EM CONTATO COM O MINHA QUERÊNCIA PARA OBTER MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE INSCRIÇÕES E EVENTO PELO E-MAIL minha_querência@yahoo.com.br OU PELOS TELEFONES 34686333 / 91385762
domingo, 13 de janeiro de 2013
20 ANOS DO DTG MORADA DE GUAPOS
OS 20 ANOAS
DTG MORADA DE GUAPOS
No dia 20 de setembro de 1992, durante o almoço que a Associação
dos Servidores Municipais de Canoas promovia em sua sede social, para os
funcionários municipais em comemoração ao dia do gaúcho, que na época não era
feriado, nem ponto facultativo, mesmo assim tornou-se tradicional, em todos os
dias 20 de setembro, se caísse no domingo, o almoço era feito no sábado, pois
na época a prefeitura tinha expediente nos sábados até o meio dia, ou então era
feito na segunda-feira. No dia 20 de setembro de 1992, durante o almoço que a
Associação dos Servidores Municipais de Canoas promovia em sua sede social,
para os funcionários municipais em comemoração ao dia do gaúcho, que na época
não era feriado, nem ponto facultativo, mesmo assim tornou-se tradicional, em todos
os dias 20 de setembro, se caísse no domingo, o almoço era feito no sábado,
pois na época a prefeitura tinha expediente nos sábados até o meio dia, ou
então era feito na segunda-feira.
No almoço do ano de 1992, a funcionária Márcia Silva Maciel, falou em voz alta durante o almoço, temos que fundar um CTG! E ter mais gente para trabalhar, daqui a pouco temos que bater o ponto e muita gente ainda não almoçou, se existisse um CTG, teria uma patronagem trabalhando”, eu que estava bem próximo da Márcia, captei o que ela disse, e como não entendia nada de tradicionalismo, na mesma tarde conversei com o Heitor Nascimento, que já tinha sido patrão do CTG Brasão do Rio Grande, tirei algumas informações e de imediato iniciei o processo de fundação. Criamos uma comissão, eu, o Heitor, o Edgar Flores, a Márcia, o Ademir Neuhaus, Jair Pinto, entre outros, e iniciamos a elaboração do estatuto do futuro CTG, na mesma semana tomamos conhecimento, que como se tratava de um departamento de uma entidade, no caso a ASMC, o que deveria ser fundado era um DTG - Departamento de Tradições Gaúchas, e para tanto, em vez de um estatuto deveríamos elaborar um regimento interno, e usaríamos o CNPJ da Entidade Mãe (ASMC). Tudo se tornou mais fácil, nos reuníamos todas as semanas, elaboramos toda a documentação necessária e marcamos a 1ª reunião geral (assembléia), com a comissão e os demais associados para o dia 13 de janeiro de 1993, ali o regimento foi aprovado, foi formada a primeira patronagem, onde queriam que eu fosse o patrão, como não entendia nada de tradicionalismo, convidei o Heitor Nascimento para ser o patrão e ele aceitou, eu fui o capataz. Nessa mesma reunião foi escolhido o nome do DTG, que passou a chamar-se DTG Morada de Guapos, também foi escolhido o lema, que é Cultivando a Tradição com o Rio Grande no Coração.
As pessoas, associados da ASMC, que se fizeram presentes nesse dia passaram a ser os sócios fundadores, assinando a ata de fundação. Na semana seguinte, a documentação foi encaminhada para o MTG, que o acolheu filiando-o, e recebemos a inscrição no MTG, nº 1639/1993, e no dia 13 de janeiro deste ano, o nosso DTG completou 20 anos de fundação.
No almoço do ano de 1992, a funcionária Márcia Silva Maciel, falou em voz alta durante o almoço, temos que fundar um CTG! E ter mais gente para trabalhar, daqui a pouco temos que bater o ponto e muita gente ainda não almoçou, se existisse um CTG, teria uma patronagem trabalhando”, eu que estava bem próximo da Márcia, captei o que ela disse, e como não entendia nada de tradicionalismo, na mesma tarde conversei com o Heitor Nascimento, que já tinha sido patrão do CTG Brasão do Rio Grande, tirei algumas informações e de imediato iniciei o processo de fundação. Criamos uma comissão, eu, o Heitor, o Edgar Flores, a Márcia, o Ademir Neuhaus, Jair Pinto, entre outros, e iniciamos a elaboração do estatuto do futuro CTG, na mesma semana tomamos conhecimento, que como se tratava de um departamento de uma entidade, no caso a ASMC, o que deveria ser fundado era um DTG - Departamento de Tradições Gaúchas, e para tanto, em vez de um estatuto deveríamos elaborar um regimento interno, e usaríamos o CNPJ da Entidade Mãe (ASMC). Tudo se tornou mais fácil, nos reuníamos todas as semanas, elaboramos toda a documentação necessária e marcamos a 1ª reunião geral (assembléia), com a comissão e os demais associados para o dia 13 de janeiro de 1993, ali o regimento foi aprovado, foi formada a primeira patronagem, onde queriam que eu fosse o patrão, como não entendia nada de tradicionalismo, convidei o Heitor Nascimento para ser o patrão e ele aceitou, eu fui o capataz. Nessa mesma reunião foi escolhido o nome do DTG, que passou a chamar-se DTG Morada de Guapos, também foi escolhido o lema, que é Cultivando a Tradição com o Rio Grande no Coração.
As pessoas, associados da ASMC, que se fizeram presentes nesse dia passaram a ser os sócios fundadores, assinando a ata de fundação. Na semana seguinte, a documentação foi encaminhada para o MTG, que o acolheu filiando-o, e recebemos a inscrição no MTG, nº 1639/1993, e no dia 13 de janeiro deste ano, o nosso DTG completou 20 anos de fundação.
Firmo Farias dos Santos
VOZES GAÚCHAS - FÁBIO SOARES
Release Fábio Soares por Tríssia Ordovás Sartori
Fábio
Soares é urbano e vive em um apartamento. Nasceu em Caxias há 29 anos, mas
sempre teve muito apreço pelos valores típicos regionais. Freqüentador de CTG
desde a infância, percebeu que poderia usar a arte para reverenciar os costumes
do Rio Grande do Sul. Lapidando versos e domando cordas, decidiu reviver
histórias de antepassados por meio da música. Assim surgiu o CD nativista “Tropeiro,
Meu Destino”, disco solo de estréia do músico.
Ele tinha sete anos quando começou a freqüentar o GTCN Velha Carreta com amigos e aprendeu a tocar acordeon. Na entidade o menino também aprendeu violão, como autodidata. Os pais, naturais do interior de Lages (SC), mudaram-se para Caxias do Sul na década de 1970 e não participavam desses centros de tradições. Os avós e bisavós, no entanto, eram tropeiros, e Soares ficou fascinado por esse universo viajante.
Ele tinha sete anos quando começou a freqüentar o GTCN Velha Carreta com amigos e aprendeu a tocar acordeon. Na entidade o menino também aprendeu violão, como autodidata. Os pais, naturais do interior de Lages (SC), mudaram-se para Caxias do Sul na década de 1970 e não participavam desses centros de tradições. Os avós e bisavós, no entanto, eram tropeiros, e Soares ficou fascinado por esse universo viajante.
–
Sempre achei a figura do tropeiro interessante e quis despertar esse interesse
nas pessoas – explica o músico.
O
disco traz um livreto contando a história dos tropeiros, e Soares apropria-se
desse mundo repleto de interações com diferentes culturas para misturar sons.
Percebe a questão musical como uma riqueza das tropeadas e incorpora em “Tropeiro,
Meu Destino” instrumentos incomuns à música gaúcha, como piano e flauta. Por
meio da escolha do tema, quis mostrar que a figura do tropeiro transcende a
questão regional, ele é do mundo.
As
andanças de Soares para tocar, acompanhando grupos ou apresentações de CTGs, e
as pesquisas sobre a rotina dos antepassados refletem-se na musicalidade do
disco, perceptivelmente influenciado por Luiz Marenco e pela poética de Gujo
Teixeira, na formação de versos e construção de sentidos sofisticada.
– Com o tempo, descobri que gostava de escrever.
Fui aprendendo novas palavras, estudando temas e tentando aproveitar os
momentos de inspiração para anotar ideias. Queria um disco que tivesse
musicalidade – afirma.
Durante
oito anos, Soares esteve envolvido na concepção do trabalho, que tem produção
musical de Lázaro Nascimento e financiamento do Financiarte. Intérprete,
letrista, compositor e arranjador reconhecido, já foi premiado por 5 vezes no
Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), o maior evento amador da América
Latina, além de premiações nos Rodeios Internacionais de Vacaria, Osório e
Passo Fundo e diversos festivais de música nativista.
O primeiro disco de
Fábio Soares foi com o grupo Pátria e Querência, que gravou cinco composições
dele. Em 2005, produziu o disco “Um Sonho Domingueiro”, com Cleber Casagrande.
Cinco anos mais tarde, no grupo Pátria Sulina, de Lages (SC), participou do
disco “Por Isso Canto Senhores”, com temas do poeta e músico Rogério Villagran.
domingo, 6 de janeiro de 2013
FESTIVAL NACIONAL DE DOMA Y FOLCLORE JESÚS MARÍA CÓRDOBA - ARGENTINA / AO VIVO
FESTIVAL NACIONAL DE DOMA Y FOLCLORE
JESÚS MARÍA
CÓRDOBA - ARGENTINA
CLIQUE AQUI
DIA DE REIS - 06 DE JANEIRO
HOJE É
DIA DE REIS
No dia 6 de janeiro, pelo
calendário brasileiro, comemora-se o Dia dos Santos Reis, um auto popular
realizado até 1950 e ainda vivo em muitas regiões brasileiras. E a
lembrança dessa festa de caráter religioso - uma das mais populares de nosso
país - é de grande importância para o Folclore do Brasil. Nos dias
atuais, abre-se várias oportunidades para que esse antigo festejo
religioso venha a ser retomado. O dia 6 de janeiro encerra a Folia de Reis,
iniciada na Noite de Natal ou a partir do dia 1. de janeiro. O Terno de Reis ou
Reisado, embora tenha sido realizado também nos arredores das cidades grandes,
como nos bairros Cidade Baixa e Belém Velho, de Porto Alegre-RS, sempre
foram manifestações essencialmente agro-pastoris, vivenciadas na sua
grande maioria pela gente simples do interior. Em Rio Pardo e Viamão, por
exemplo, cidades de procedência luso-açoriana, era tradição famílias inteiras
participarem dos Rezes ou Bandos de Reis, como também eram conhecidas as Folias
de Reis. Entretanto, foi nas áreas rurais e agrícolas que se
manteve admirado o culto desse costume popular. Se os grupos
aparecessem durante o Ciclo de Natal - de 25 de dezembro a 6 de janeiro -,
os autos
do Bumba-meu-boi eram precedidos pelo Terno de Reis,
composto de seis pessoas: 5 cantadores e 1 tocador, no geral, de acordeom. O Terno
cantava na porta, entrava e pedia para o mastro - o Pau-de-fita - se
posicionar na sala. A ladainha do Terno dava-se com três vozes - a
terceira e última, bem fina, conhecida como tipa; duas
vozes médias e na frente outras duas, as primeiras vozes. Na região
de Torres o Terno geralmente era autônomo, mas podia aparecer antes do boizinho, de
duas maneiras: precedendo-o no mesmo grupo, ou com desfile independente. Carregando
um saco no peditório, solicitavam ofertas, como peru - muito barato na
região - e galinha. Em Osório o Terno formado pelos irmãos Domingos e Juvêncio
Corrêa de Andrade - o primeiro na viola e o segundo na rebeca, à frente de parentes
e amigos -, percorria a costa da serra até Cidreira, retornado no dia 6 de
janeiro. No percurso, durante a noite, chegando em frente a uma casa,
o Terno principiava o canto, em dueto: surgiu festiva e brilhante,
espargindo dia luz, a estrela dos Reis Magos anunciando Jesus...
Pediam licença para entrar. Depois, já no interior da residência, cantavam modinhas
populares. O dono da casa oferecia aos visitantes o que houvesse na casa,
desde café e seus acompanhamentos até frutas e doces. Se vinho fosse oferecido,
os participantes evitavam embriagarem-se, tomando apenas um gole cada
um, em virtude do caráter religioso da festa. Em outras regiões os
próprios integrantes do Terno carregavam alimentos para ajudar o dono da casa
na ceia. Sempre cantando, o Terno louvava os Reis Magos e o Menino Jesus, no
presépio; saudava e agradecia aos donos da casa; despedia-se e dirigia-se a
outra casa, durante todo o período do Reisado, até o dia 6. Neste dia, na
residência pré-determinada, realizava-se a grande festa, com a contribuição
dos donativos oferecidos pelos vizinhos, no decorrer de todo o ano, como galinhas,
porcos, ovelhas, carne de gado e outros. E, para o ano seguinte, definia-se
qual a casa a guardar o estandarte ou o mastro e a
sediar a próxima Folia de Reis. (Fonte: Laytano, 1984). No Folclore Gaúcho Brasileiro,
oriundo da região do Pampa Sul-brasileiro - o qual não se confunde com o amplo
Folclore Sul-rio-grandense, mais abrangente por referir-se a todo o Estado
Sulino -, o Terno de Reis há de valorizar, cultuar, zelar, preservar e
corretamente divulgar a antiga, regional, campeira, verdadeira e
tradicional Pilcha Gaúcha Oficial e de Honra do Rio Grande do Sul (Lei
RS Nr. 8.813, 20.01.1989), os instrumentos, os conteúdos morais, os ritmos e os
compassos musicais da autêntica Tradição Gaúcha Sul-rio-grandense, herdada
dos antepassados Gaúchos Campeiros do Pampa Sul-brasileiro. A seguir publicamos
um texto de grande valor informativo. Três Reis adorando o Rei dos
Reis. OS REIS ENCONTRAM A CRIANÇA. A 'estrela' parou sobre um estábulo, num
campo diante de uma gruta. Seu brilho aumentou. Os reis perceberam a pobreza do
local, mas apearam de seus camelos, entrando no estábulo. Uma luz divina
iluminava o ambiente. Viram a criança e a mãe, envoltas em luz. A alegria foi tão
grande que caíram de joelhos, beijando o chão. Belchior pegou a taça de ouro e
disse: 'Até hoje somente reis beberam nesta taça. Agora ela será iluminada pela
tua luz. Aceita o ouro!'. Baltazar em seguida entregou o incenso dizendo: 'Criança
Divina! Trago-te o incenso, do mesmo que era queimado nos rituais sagrados do
velho templo da montanha. Abre-nos uma nova era'. O Rei negro Gaspar ofereceu
mirra dizendo: 'Menino da estrela! Aceita a mirra que nasceu do poço que
continha a última água. Sob tua luz, a fonte da vida vai começar a fluir!'. Os
três reis, então, entraram em transe e viram tudo o que aconteceria daí por
diante. Suas almas elevadas assistiram a sermões, a vida de Cristo, sua
crucificação e morte, e a ressurreição no terceiro dia. Quando se
levantaram, eram homens diferentes. Despediram-se e sentiram que agora a luz da
'estrela' estava em seus corações. Retornando a Jerusalém, pararam para
descansar antes de falar com Herodes, sobre o encontro da criança. Mas um 'anjo'
apareceu aos três, em um sonho, e lhes disse que não voltassem ao palácio de
Herodes, pois ele tencionava fazer mal à criança. Afastaram-se, então; e dizem
os livros antigos que os reis levaram as boas novas aos seus países, partindo
depois para um retiro espiritual no alto das montanhas, vivendo ali em fraternidade. Ao
saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, mandou matar todas as crianças; na
certeza do seu falso poder, pensou que mataria também o menino Jesus. Mas seu
plano falhou. O menino Jesus sobreviveu. (Autoria: Suely Braz Costa -
Escritora, Palestrante e Consultora). O resgate desse Patrimônio Folclórico do
Brasil, constituído pelo Terno de Reis, além de propiciar a integração, o
congraçamento e a salutar confraternização entre vizinhos, parentes e amigos, é
de grande importância para a preservação e a valorização dessa antiga Festa
Religiosa de origem lusitana, parte marcante da rica Cultura Popular Brasileira!
PARAGUAIOS E ARGENTINOS
COMEMORAM DIA DE REIS
06.01.11 - Paraguaios e argentinos da Tríplice
Fronteira celebram, nesta quinta-feira (06), o Dia dos Reis Magos, data em que,
tradicionalmente, são feitas trocas de presentes entre familiares e amigos. A
data é aguardada com grande ansiedade por crianças de todas as idades.
A troca de presentes no dia 06/01 faz parte da cultura
hispânica e tem como base a tradição cristã que narra que três reis magos do
oriente (Melquior, Baltazar e Gaspar) seguiram o sinal de uma estrela para
encontrar o menino Jesus e levar oferendas para comemorar sua chegada à terra
dos homens.
Em tempos modernos, as oferendas às crianças que
“comportaram-se bem” ao longo do ano ultrapassam as barreiras da tradição e
invadem o campo da tecnologia, com brinquedos e produtos eletrônicos e de
informática encabeçando a lista dos presentes mais pedidos.
Nas ruas de Ciudad del Este, vendedores informais oferecem,
no entanto, todos os tipos de brinquedos e artigos de verão, como boias e
piscinas, a preços que variam entre o “popular” e o “sofisticado”.
O Dia de Reis é aproveitado, também, para mutirões e atos de
solidariedade, com a distribuição de presentes a meninos de rua e crianças de
comunidades carentes, cujos “reis magos” não podem dar-se ao luxo de
presenteá-los. Para saber mais sobre a figura dos reis, conforme a tradição
hispânica.
Por Guilherme Wojciechowski - SopaBrasiguaia.com.br
Música de Ivo Ladislau e Carlos
Catuípe apresentada no show de lançamento do CD dos Cantadores do
Litoral em Porto Alegre no dia 18.09.09.
sábado, 5 de janeiro de 2013
FESTIVAL NACIONAL DE DOMA Y FOLCLORE JESÚS MARÍA - CÓRDOBA / ARGENTINA
No mês de maio de 1965, quando a Escola de Cooperação primeiro tenente Morandini de Jesus Maria ,
passava pela necessidade urgente de angariar fundos para apoiar o
cuidado das crianças, realizou uma reunião no dia 19 do mesmo
mês. Nela, Juan Manuel Corrales sugere fazer um Festival .
Várias opiniões sobre como fazê-lo, mas a idéia foi dada por Henry Jarbas Pereyra , que foi aprovada por unanimidade: realizar um festival de Doma .Convencidos da importância que o evento tem na idéia de Mr. Joseph R. Castillo , resolve convidar todas as Escolas Cooperantes de Jesus Maria.
Inicialmente se juntou 10 Cooperadoras, depois aderiu a Colônia Caroya e estação Caroya , formando o que foi chamado de " União das Cooperadoras Escolares ". O Comitê Gestor foi presidido por Juan Manuel Corrales.
Os esforços conjuntos de todos atingiu o sucesso , se realizando o primeiro festival em Janeiro de 1966.
O mestre de cerimônias, Ricardo Smider, junto da aminadora Lisa Ferrer e os locutores Ulysses Guerrieri e de Carlos Negri souberam entreter uma platéia de 45 mil pessoas. As atrações artísticas ficaram a cargo de Los Cantores de Quilla Huasi, Alberto Merlo, o Córdoba, o Suquía de Hector Roca, Jorge Cafrune , El Chango Nieto e Figueroa Abel entre outros. O show de adestramento, entretanto foi feito por Raul Romanutti. O resultado superou todas as expectativas .
Esse
sonho tornou-se um show , e o maior Festival da América do gênero,
atraindo a cada ediçãomais de 300 mil pessoas , entre incontáveis
telespectadores e ouvintes que assistem e ouvem de suas casas em todo o
país .
TODOS OS TEXTOS DESTA POSTAGENS SÃO CREDITADOS Á RÁDIO FRONTEIRA GAÚCHA radiofronteiragaucha.blogspot.com , INCLUSIVE ESTARÁ DISPONIBILIZANDO UM LINK COM A TV PÚBLICA DA ARGENTINA PARA A TRANSMISSÃO DIRETA DESTE EVENTO A PÁRTIR DAS 21:00, IMPERDÍVEL.GRACIAS!!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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