quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SEMANA FARROUPILHA DE CANOAS 2011 - SORTIDOS

OS SHOWS DA SEMANA FARROUPILHA 2011


10 DE SETEMBRO (Sábado)

Quem abriu os shows da 19º Semana Farroupilha de Canoas, foi o músico, cantor com seus mais de 40 anos de carreira Luis Carlos Borges, que cantou seus maiores sucessos, o grupo Tranco Monarca fechou a noite.





12 DE SETEMBRO (Segunda feira)

 A noite iniciou com o cantor litorâneo Beto Mayer, para um público de minuto. A marca do cavalo crioulo se fez presente na vez e na voz do cantor Joca Martins, cantando seus maiores sucessos a as  músicas do seumai novo trabalho, Joca Martins 25 anos, um grande show para um público médio, o grupo Quero-Quero encerrou a noite.

(imagem do site da Prefeitura Municipal de Canoas)





13 DE SETEMBRO (Terça feira)

Bueno, aqui o ponto mais crítico da Semana Farroupilha, um dos maiores intérpretes da música latino americana, internacionalmente conhecido, já representou o Brasil no maior festival de música da Argentina (Cosquim), me refiro a Dom Demétrio Xavier, e em seguida o não menos renomado instrumentista Marcello Caminha, o público foi decepcionante, o grupo Mangaço fechou a noite.
 

14 DE SETEMBRO (Quarta feira)

 Foi a noite dos pratas da casa, Robson Paines (Binho para os mais chegados) e grupo, mostrando o repertório de seu primeiro trabalho
“Heranças Gaúchas”, uma trajetória premiadíssima em várias edições do ENART como interprete vocal.
Em seguida foi a vez do grupo Cordas e Cordeonas que por sinal num crescente como grupo, com um profissionalismo da gurizada, muito também pelo trabalho do produtor e empresário Vinicius Tavares, que por sua vez mantém a agenda e a produção do Cordas, a noite foi fechada pelo grupo de São Chico, “Os Tiranos”.




15 DE SETEMBRO (Quinta feira)

 Certamente a noite mais charmosa e bonita da 19º Semana Farroupilha, quando a cantora Shanna Muller pisa no palco, vestida de pampeana, a voz, o talento, a beleza e a expressão de palco, certamente um dos melhores shows da semana. Com um repertório de qualidade para um médio, mas concentrado e encantado público, um dos pontos mais altos da Semana Farroupilha de Canoas, o grupo Raça Galponeira encerrou a noite.





16 DE SETEMBRO (Sexta feira)


A noite iniciou Com o Canoense cantor, compositor nativista Tiago Machado(um dos pratas da casa, que já ganhou asa), que apresentou um trabalho de nível, aliás de há muito tempo, com composições próprias e com a parcerias de Leonardo Charrua, Leonardo Teixeira, Felipe Corso. Mas não posso deixar de lembrar a gaita do Diego Machado, sonoridade e sensibilidade, gracias paisanos. A noite continuou com o cantor Cancioneiro e o grupo Vozes Campeiras encerraram a noite já para um bom público no parque Eduardo Gomes.




17 DE SETEMBRO (Sábado)

O primeiro dia do 8º Rodeio Internacional Cidade de Canoas, vale a pena citar que o apresentador das danças do Rodeio foi o Grande Declamador, Pajador e grande amigo  Dom Pedro Júnior da Fontoura, a noite o show de Pedro Ortaça e família. Pedro Ortaça Cerne e Raiz da cultura missioneira, sobre Pedro Ortaça não se comenta, se presta reverências. O grupo Trilha Campeira encerrou a noite, vale comentar que foi um dos melhores bailes da Semana Farroupilha, a indiada se puxaram, parabéns Trilha Campeira.

(imagem do site da Prefeitura Municipal de Canoas)



18 DE SETEMBRO (Domingo)

Após a premiação do 8º Rodeio Internacional Cidade de Canoas, um dos mais esperados shows da Semana Farroupilha, para um público de aproximadamente 12 mil pessoas que abarrotavam o lonão, o cantor maior do Rio Grande do Sul na atualidade Luiz Marenco com seu cantar terrunho, regional e gaúcho, emocionou a todos que tiveram o previlégio de escutá-lo, um show que aflorou a sensibilidade como nas músicas Pra meu consumo, Querência, Tempo e Ausência, e o nosso Hino Rio Grandense. O grupo Os Caranchos encerrou a noite.


No cartão de procedência

Pouco importa onde nasci

Busquei um rumo e me perdi

Querência

MINHA QUERÊNCIA

Desde então me chamo ausência

Porque me apartei de ti


MQ: Quantas vezes cantando em Canoas?
Marenco: Pelo menos o sétimo ano consecutivo.

MQ: Qual o teu sentimento?
Marenco: O sentimento cada vez fica maior, pois as pessoas estão entendendo mais a minha música.

MQ: Qual o atual estágio da cultura regional?       Marenco: Cada vez melhor, porque o crescimento da juventude adotando o movimento cultural, do povo adotando o movimento cultural.

MQ: Marenco uma mensagem para o povo de Canoas

Agradeço a energia que me entregaram.
A eles, muita energia, muita luz 
e que fiquem com Deus.






19 DE SETEMBRO (Segunda feira)


Subiu ao palco a última prata de casa, o Grupo Recuerdos de Milonga, que como todos os canoenses mostraram crescimento, organização e talento, não deixando nada a desejar a nenhum dos artistas que subiram ao palco, o Recuerdos de Milonga vem mostrando um nível musical já há muito tempo ( apesar que sou muito suspeito em comentar algo sobre eles pela proximidade da amizade que temos).
Outro daqueles shows aguardados de há muito foi o da dupla gaúcha, brasileira vencedora do premio TIM da música brasileira, ídolos da juventude gaúcha, referêncial do regional gaúcho César Oliveira e Rogério Melo com seu carisma, irreverência e interatividade com o público que também próximo as 12 mil pessoas no lonão, que realmente delirou com a dupla num show de ritmo muito quente mostrando porque realmente são venerados pela juventude gaúcha. O grupo Tchê encerrou a noite.






“Canoas é uma terra que nós temos muito carinho, uma terra muito especial para nós dois. E dá um exemplo de tradição e de cultura.
A gente fica muito feliz cada vez que subimos no palco em Canoas. Então eu desejo um bom 20 de setembro e que continuem assim, cultivando o que é nosso, nossas raízes, nossos usos e costumes, que a gente sempre será parceiro.”
(Rogério Melo)




“Semana Farroupilha de Canoas, só vendo mesmo para crer, a grandiosidade desta festa maravilhosa que cada vez cresce mais.
Assim como em todo o Rio Grande do Sul, meus parabéns a toda a comunidade e  principalmente a Canoas pela sensibilidade de fazer uma festa tão grandiosa para reverenciar o nosso Rio Grande.”
(César Oliveira)

20 DE SETEMBRO


O DIA DO GAÚCHO, desfile e a parte artística iniciou com o cantor uruguaio Mario Barcos, eu estava presente, um baita show para pouco público, na seqüência o baile da terceira idade tocado pelo Terra e Tradição que engrossou o público, se tornando um baile para todas as idades fazendo uma integração das gerações, muito bonito. O cantor Amilton Limafez seu show  com um repertório que agradou muito ao público presente e uma promissora carreira. Quando a Locomotiva Campeira subiu ao palco “Os Monarcas” para um show baile, a lona já estava cheia e anciosa para o início, as 24:00hs o Prefeito Municipal Sr. Jairo Jorge e o Presidente da AETC sr. Juliano Furquim extinguiram a Chama Crioula encerrando assim uma verdadeira maratona de shows e atrações culturais no parque Eduardo Gomes. Que passada uma semana, já deixa saudade, até o ano que vem. Gracias Paisanos!!!! 


 (Mario Barcos)










Agradeço ao carinho do povo canoense,
parabenizo pela organização
e aqui me sinto como se fosse
à extensão de minha casa.
(Gildinho)

(José Luis Biulchi de Souza, jornalista MTE/RS14009)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

8º RODEIO INTERNACIONAL CIDADE DE CANOAS


8ºRODEIO
INTERNACIONAL
CIDADE DE CANOAS
11ºFESTIVAL NACIONAL
DA CULTURA GAÚCHA
 
ETAPA FINAL

ORGANIZADORES:

CONJUNTO FOLCLÓRICO TROPEIROS DA TRADIÇÃO
 
COFAT
(COMITÊ ORGANINADOR 
DE FESTIVAIS DE ARTE E TRADIÇÃO)

AETC
(ASSOCIAÇÃO DAS ENTIDADES 
TRADICIONALISTAS DE CANOAS)
 
APOIO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS


O Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição, COFAT-Comitê Organizador deFestivais de Arte e Tradição e a Prefeitura Municipal de Canoas sentir-se-ão honrados em poder contar com a sua presença no 8º Rodeio Internacional Cidade de Canoas e no 11º Festival Nacional da Cultura Gaúcha – etapa final, que se realizará nos dias 17 e 18 de setembro de 2011, no Parque Esportivo Eduardo Gomes, em Canoas/RS.
Firmados em nosso lema: “Em qualquer chão, troperiando a tradição”, estaremos debraços abertos recebendo os gaúchos de todas as querências, neste grande evento tradicionalista.             

sábado, 10 de setembro de 2011

SEMANA FARROUPILHA 2011

 
SEMANA FARROUPILHA 2011

QUEM FOMOS, QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS SER.


QUEM FOMOS?


A atitude de nossos antepassados, uma quebra de paradigma contra o Império, uma revolução armada que cabia naquele momento.
A grande herança nos legada dos Farrapos foram os valores humanos, a atitude tomada. Lembramos que: “Os pensamentos que deve ser apreciados á luz da época e de suas circunstâncias, não com a ótica de hoje, etnocêntrica e condenatória”, (Antonio Augusto Fagundes).
É esta força que norteia o nosso povo e o nosso conceito perante aos outros estados brasileiros. Este jeito belicoso, sangue quente, a maneira séria de enfrentar a vida talvez seja a herança hispânica ao povo das Terras de Ninguém, a banda oriental do Rio Uruguai (1534/1536), quando os espanhóis acessavam a região sul do Brasil pelo Rio da Prata, a nossa colonização até então era hispânica platina e posteriormente a colonização restante dos  povos europeus.
Hoje, as nossas fronteiras com Argentina e Uruguai, eternamente irmãs, somos produtos de nossas fronteira,vejam os nossos usos e costumes

QUEM SOMOS?

Hoje a nossa revolução é outra, uma revolução silenciosa, mas nem menos importante, a nossa revolução é romper barreiras, preconceitos, distinção de cor.
A única forma de consegui-los em nossa nova revolução, é com outras armas. As armas da cultura, ensino, conhecimento e valores, “valores humanos”.
Vamos pegar aquilo que os índios Missioneiros tanto nos ensinaram, como viver em comunidade, o caráter de Antonio de Souza Neto, Bento Gonçalves, o amor votivo que João Cezimbra Jaques, vamos ter a tenacidade dos nossos ginetes Vilson Souza, Maneco Rosa,  lendas vivas do lombo dos potros, vamos pegar o amor e apego ás nossas tradições de Paixão Cortes e dos sempre lembrados Glaucus Saraiva, Barbosa Lessa e o Tio Ciro Ferreira.
Vamos aproveitar toda a cultura dos povos imigrantes, que matizaram a nossa terra, do negro, do espanhol, do italiano, do português e dos outros que vieram completar este rosário de etinias em solo gaúcho, nos emprestando seus conhecimentos para formar a cultura gaúcha.

OQUE QUEREMOS SER?

Mostrar o nosso regional, a nossa brasilidade. Vamos aproveitar que a 34º Expointer, recém tenha findado e vamos usar um de seus textos promocionais:
A CARA E O JEITO DO GAÚCHO
A convivência fraterna e harmoniosa entre o homem do campo e o homem urbano, numa verdadeira simbiose, retratam o ser único que é o gaúcho. De um lado, o produtor, o tratador de animais, o fabricante, o artesão, o artista. De outro, aqueles que vivem na cidade e que, nesta época do ano se reencontram e redescobrem suas raízes. Temos uma cara e um jeito que nos diferenciam.
Mostramos assim ao Brasil e ao mundo que o Rio Grande do Sul se orgulha sim de seu passado histórico “Sirvam  nossas façanhas de modelo a toda a terra”, mas no presente temos que lembrar que: “Povo que não tem virtudes acaba por ser escravo”.
Para que em um futuro muito próximo, possamos a não mais festejar uma guerra, mas certamente o Dia do Gaúcho.
Celebraremos nosso povo, nossos usos e costumes, nossas manifestações mais tradicionais.

“FAÇA A TUA HISTÓRIA
OU CONTINUE CONTANDO
A DOS OUTROS”
(José Luis Biulchi MTE/RS 14009)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LENDAS GAÚCHAS DE MEU TEMPO - VILSON SOUZA


Vilson Souza

O ginete do século

Vilson Souza, natural de Uruguaiana, teve uma infância preparando cavalos para carreiras e gauchadas na Fronteira, e do seu casamento com Carmem Maestro Pablo Souza nasceram os filhos Paulo Caetano e Amélia Maestro Pablo Souza. O ginete que mais brilhou na história das competições do cavalo Crioulo, e que hoje é nome de troféu do Freio de Ouro, segue encilhando pingos e poesias do Jayme Caetano Braun. Recuperando-se de um AVC, ele que foi cinco vezes campeão do Freio de Ouro, continua a cuidar seus cavalos, lá em Bagé, e desfrutando da simpatia dos amigos conquistados em mais de duas décadas de gauchismo no lombo dos cavalos. Pelo seu conhecimento passaram desde as primeiras éguas de sua doma, Amarela e Preciosa do Cinco Salso, até os campeões Itaí e Nobre Tupambaé, Itaipú de San Martin e La Frontera Tormento. Muitos foram os campeiros legendários que conviveram com esse artista da literatura eqüestre; o grande mestre e quem lhe deu a oportunidade de trabalhar com cavalos, Dirceu Dornelles Pons, e Walter Moura, amigo de carreiradas e bailes nos rincões da Fronteira. Cacho Rivero e Seu Monteiro foram outros que bateram estribo com nosso ginete. Vilson Souza sempre foi gaúcho de toda lida, encilhava de queixo atado, se expressou e foi reconhecido como carreirista, crioulista, declamador e gaiteiro. Jayme Caetano Braun lhe homenageou em poemas xucros, exaltando suas proezas com a marca dos Pons. Estivemos mateando e lhe escutando numa pajada lá na Parada Pons, e ali assistimos uma aula de campeirismo e dignidade gaúcha. Conhecer Dom Vilson Souza é ler um pouco da história da Origem Crioula do Rio Grande do Sul.

O DOMADOR QUE ARROCINA
SIMBOLIZA VILSON SOUZA
ALGUÉM QUE ENTENDE DA COUSA
DESSE PARCEIRO DE CRINA
MANHAS QUE A VIVÊNCIA ENSINA
NO LANÇANTE OU NO ATROPELO
LAVA O LOMBO COM BOCHECHO
E FAZ COM QUE DANCE UM TANGO
O PALA NO LUGAR DO MANGO
E UM FIO DE SEDA NO QUEIXO
O VENTO, NO SANTA FÉ
UM FLETE COMENDO MILHO
ME LEMBRA UM PINGO ROSILHO
,ITAÍ TUPAMBAÉ
Versos de Jayme Caetano Braun