terça-feira, 26 de abril de 2011

MORTE DE RUI BIRIVA


Morreu em Porto Alegre aos 52 anos o cantor e compositor Rui Biriva. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Conceição, ele faleceu às 22h45 na casa de saúde, onde estava internado desde o dia 14 deste mês para o tratamento de uma neoplasia (tumor) de intestino. 
Ele passava por uma tratamento para controlar a dor e manter a hidratação e nutrição.
Rui da Silva Leonhart de nascimento, o cantor era o filho de Adalíbio e Malvina Leonhart, um casal de agricultores de Horizontina. Ele estudou Direito no Paraná, mas não concluiu o curso. O apelido "Biriva" foi ganho depois de vencer o festival Seara da Canção Gaúcha, em Carazinho, em 1982, com a canção Birivas, de Airton Pimentel.

ADEUS RUI BIRIVA

TU QUE VEIO DE:

Vim, vim, vim, vim, vim no primeiro trem da linha
Que partiu de manhãzinha de santa Helena da Serra
Vim, vim, vim, vim, vim no primeiro trem da linha
E deixei tudo que tinha em santa Helena da Serra.

E A TUA LIDA ERA:

Descendo a serra
pra subir na vida abrindo estrada

cheio de bruacas

tropeando mulas para Sorocaba

e semeando por onde passou

Versos violas chulas e guaiacas

Chegando a alma do vale das antas

domam feras de rio de corredeiras

rasgam picadas pra juntar lonjuras

e muitas das cidades do presente

vem dos pousos birivas o tropeiro

vem dos pousos birivas o tropeiro

TCHÊ, TU QUE TROPIAVA:

Um rebanho de agonias
me foi dado em testamento.
No rumo dos quatro ventos
esparramei alegrias.

Não canto melancolias.

Não sou pastor de tormentos.
Alegrias eu invento
guitarreando noite e dia.

POR ISSO QUE TU ERA:

Tchê loco por onde andaste
Peleador como tu não se viu
Ou estava escondido dos homens
Ou cruzou pro outro lado do rio)
Um jeito de taura com cara de maula
Olhar desconfiado sombreiro quebrado
Varando fronteira de noite ou de dia
Não entra em fria tem muito cuidado
Chibando farinha e azeite de oliva
Amando muchachas sem ter qualquer plata
Vai levando a vida de um jeito engraçado
Se dança um tango sempre é figurado
Por qualquer da cá um palha se forma o entrevero
Briga de tapa primeiro pra depois terciar o ferro
As vezes se escapa bonito noutras se vê acuado
Mas fica todo ouriçado quando alguém lhe dá um berro


POR TUDO O QUE TU FOSTE PARA 
A ARTE DO RIO GRANDE

Porisso é que o biriva não morreu
mudou foi seu produto de tropear

o tropeiro esta vivo em todo aquele

que traz idéias boas ao Rio-grande

e idéias também sabem levar

ADEUS AMIGO

Amizade, amizade, é dom divino da paz
É poesia e violão cantando 

a mesma canção com duas vozes iguais
São os diamantes da vida que brilham nos olhos da gente
Um amigo é para sempre, um amigo é para sempre

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PÁSCOA GAÚCHA


SEIVA VERDE


Seiva verde, mate é vida
Assim diz o poeta
Um sábio, profeta!
A cada mate cevado
Por Tupã abeçoado.
E a alma pampa renasce
No amargo que é prece
Pelo gaúcho consagrado.

Isto não é páscoa?
Na consagração da vida
A natureza se faz sentida.
Da cacimba a essência,
Na cuia a experiência,
A seiva da erveira,
E a Tacuapi missioneira,
São troncos da querência.

Roda que roda e não anda
E a cuia de mão em mão,
Nesta campeira comunhão
Não tem quantidade
É esta a fertilidade
Na irmandade do rincão.
Onde se eterniza a tradição
Na igualdade e na fraternidade
Isto é páscoa meu irmão.

 (José Luis Biulchi de Souza)



SEXTA FEIRA DA PAIXÃO


UM GAÚCHO SEM FÉ
PERDE O RUMO DA QUERÊNCIA

Guilherme Piantá - Peão de estância


quinta-feira, 21 de abril de 2011

DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL - HOMENAGEM À ALDEIA DOS ANJOS




VAMOS FALAR SOBRE O DIA DO ÍNDIO DE UMA FORMA  HISTÓRICA,  MAS MUITO PRÓXIMA DA ATUALIDADE.



Grande anjo, Caribe, Caribebe-Guaçu, pindobuçu, Potiguara ou Ara Abaeté. Assim era conhecido entre os padres jesuítas, a serviço da coroa de Portugal, o Cacique indígena da tribo dos Carijós que habitavam o Século XVIII as terras onde hoje está a cidade de Gravataí, chamada então de Caibe. Forte e poderoso, o cacique alardeava que embora gerado por uma mulher, era mesmo filho de um anjo.
Contam as lendas que os netos dele vinham ao mundo com dentes, e falando. Nascida às margens de um rio, o nome da cidade tem origem numa espécie de bromélia conhecida como Gravatá. Em Tupi-guarani, Gravatahy que significa Rio (Y) dos Gravatás.



A HISTÓRIA DE GRAVATAÍ
A História de Gravataí começa oficialmente em abril de 1763, com a fundação da Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos, no entanto, o contexto de sua introdução na História do Rio Grande do Sul é um pouco anterior a esta data e não podemos ignorá-lo.
Como a Coroa Portuguesa estava expandindo seus domínios ao sul do continente americano, costumava povoá-lo concedendo cartas de sesmarias a quem já habitava estas terras. Foi o caso de Pedro Gonçalves Sandoval, natural de Lima, no Peru, que recebeu a primeira sesmaria, pois já habitava o chamado rincão de Gravataí, nos campos de Viamão. Ainda na mesma época, o capitão João Lourenço Veloso também recebia autorização de posse das terras que habitava no mesmo rincão, mais a nordeste, próximo ao morro ltacolomi. Parte destas terras seria comprada pela coroa portuguesa para assentamento da então Aldeia dos Anjos. Era o primeiro arranchamento da aldeia, transferido posteriormente para as atuais terras centrais de Gravataí. A fundação da Aldeia dos Anjos está inserida no ambiente de disputa ibérica pela posse do território ao sul da América.
Portugal e Espanha, desde tempos pré-coloniais, abancavam um no território de outro. Chegavam assim, ao Tratado de Madrid, de 1750, estipulando que Portugal devolveria a Colônia de Sacramento, fundada em território espanhol em troca dos Sete Povos das Missões, mais a nordeste. Para ocupar a região trocada, os portugueses trariam colonos do arquipélago dos Açores, conjunto de nove ilhas no meio do Oceano Atlântico, que estava superpovoado. O Tratado não se efetivou, pois os índios que habitavam os Sete Povos negavam-se a sair de suas terras, resultando então a Guerra Guaranítica.
Em conseqüência desse conflito, milhares de guaranis fugiram para o território português, concentrando-se nas imediações do Rio Pardo, atual Santa Maria.
Deste contingente de refugiados, cerca de mil índios guaranis foram trazidos pelo Capitão Antônio Pinto Carneiro para as proximidades do Rio Gravataí, em 1762, iniciando o povoamento da emergente Aldeia dos Anjos. Assim, a Aldeia já existia de fato antes de sua fundação oficial.
Coma confusão gerada na região missioneira, os colonos açorianos foram ocupando outras áreas Vale do Rio Jacuí, litoral norte e o Vale do Rio Gravataí.
As primeiras concessões de terras em território gravataiense por açorianos, datam de 1772. A Aldeia dos Anjos teria seu período de apogeu a partir de 1772 com a chegada de José Marcelino de Figueiredo, Governador da Província de São Pedro e que urbanizou o aldeamento, construindo escolas, olarias e moinhos. Em 1795, foi desmembrada da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão e, em 1806, elevada à categoria de Freguesia, ou seja, distrito de Porto Alegre.
Outra data significativa para os destinos da antiga Aldeia dos Anjos foi 1880, pela Lei de 11 de junho, emancipando-se de Porto Alegre, ganhando a condição de Vila e passando a chamar-se, Vila de Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí.






domingo, 17 de abril de 2011

MINHA QUERÊNCIA OPINANDO

Precisamos muito rapidamente definir ao poder público, o valor do tradicionalismo e da cultura regional, para que não continuem cometendo erros.
Tendo uma visão erronea do presente, quando se trata de cultura regional, pesquisamos as secretarias de cultura dos municípios vizinhos, encontramos pessoas direcionadas a cultura gaúcha na maioria das cidades da grande Porto Alegre, por exemplo Sapucaia do Sul que tem um festival chamado Guianuba da Canção Nativa em sua 20º edição.
É inadimissivel uma secretária de cultura de um município do Rio Grande do Sul, que tem uma cultura regional muito forte, só tenha um processo de cultura regional  na semana farroupilha em setembro.
Pode não ser a veia cultural da preferência dos servidores da secretária, mas é o processo de maior amplitude cultural de nosso município, mas mesmo assim,  ele recebe retalhamento, cortes de verbas e até mesmo cancelamentos, na ultima Semana Farroupilha o show de Pedro Ortaça fora cortado da programação, mas por uma ordem superiora foi colocado guela abaixo na programação.
Para que conheçam este presente e a grandeza deste movimento acompanhem esta série de reportagem da rede globo, em rede nacional, vale a pena acompanhar







sexta-feira, 15 de abril de 2011

PARABÉNS CANOAS, MINHA TERRA , MUNICÍPIO DE VALOR....


POVOAMENTO URBANO

14 DE ABRIL DE 1874


A inauguração, nesta data, do trecho da estrada de ferro de Porto Alegre a São Leopoldo, demarca o ínicio do POVOAMENTO URBANO DE CANOAS.
Na verdade, já existem "canoenses" residindo no Capão das Canoas, ao redor da recém construída estação ferroviária. Sim, quando aconteceu a inauguração da estrada de ferro, já se formara pequeno arraial no Capão das Canoas, com a presença constante do loteador e de seus familiares, parentes e amigos. E podemos mencionar os moderadores fixos, arranchados ali pelo major Vicente Freire, como posteiros, zeladores. E escravos de oficio e confiança como estes: Antonio Corrêa, o Antonicão e familia; Elias Corrêa, fabricante de móveis rústicos; Sebastião Corrêa, bom carpinteiro: e o mais moço dos irmãos Corrêa, o José, o Zé da Gaita, marceneiro e fabricante de gaitas de foles; o mulato Antonio Ferreira, o Antonio Gameleiro, fabricante e vendedor de gamelas, e sua mãe, a escrava Gervásia Maria da Conceição. Também estava arranchado ali o alemão Jorge Gothel Henrique Wittrock (e familia). E surgiam os primeiros chalés de veraneio, como o de Vicente Freire e o de John Mac-Genity. 
(Pequena História de Canoas, João Palma da Silva)

 1º Estação de Canoas - 1839

1º Estação Canoas - 1910

2º Estação Canoas - 1968


2º Estação Canoas - 2011 (ASSCAN)

IMAGENS
ARQUIVO HISTÓRICO DE CANOAS

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Espetáculo Instrumental Latino-Americano em Harpa Beatris Krieser Barbier

 
Espetáculo Instrumental
Latino-Americano em Harpa
Beatris Krieser Barbier


Dia 16 de Abril (Sábado), às 21 horas, no Anfiteatro do Colégio ULBRA Cristo Redentor (Av. Inconfidência, 1231 – Marechal Rondon - Canoas) será realizado um Espetáculo Instrumental Latino-Americano com a Harpista BEATRIS KRIESER BARBIER.

 Ingressos Antecipados já a venda por R$ 5,00 ou R$ 15,00 c/CD Natal em Harpa na, PLANETA ANIMAL Pet Shop, Clínica Veterinária e Hotelaria (Av. Santos Ferreira, 1279 – 3427.2880); TOM MAIOR Escola de Música (Av. Inconfidência, 1232, em frente ao Colégio Ulbra Cristo Redentor – 3465.6535) e na MOKA Artigos Regionais (Av. Boqueirão, 638, com entrada também pela rua Major Sezefredo – 3425.1212).

Observações:

- A ITATI Água Mineral estará distribuindo gratuitamente ao público, água quente para o chimarrão, e gelada para saciar a sede.

- A segurança pessoal e de seu automóvel em frente ao Colégio ULBRA Cristo Redentor, será feita por uma empresa de segurança.

Promoção e organização

CEZIMBRA Produções (51) 9736.6375

quarta-feira, 6 de abril de 2011

1º MARCO DA POESIA PAMPEANA - SANTANA DO LIVRAMENTO


1º MARCO DA POESIA PAMPEANA

SANTANA DO LIVRAMENTO

28 DE MAIO  DE 2011

REGULAMENTO E FICHA DE INSCRIÇÃO
PELO SITE wwwjuntandorimas.com

INSCRIÇÕES ATÉ 16 ABRIL DE 2011