quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

RETROSPECTIVA DE 2015 E EXPECTATIVA PARA 2016 DA FEDERASUL




“DESEJO-LHES UM FELIZ  NÃO SEI QUANDO”

Com esta introdução, mediante a conjuntura política brasileira foi que o presidente da FEDERASUL, o Sr. Ricardo Russowsky mostrou-se apreensivo mediante a recessão e a falta de perspectivas políticas que façam a curto prazo a economia brasileira decolar.
Pois o cenário internacional de percepção de crédito agravada e um decréscimo da economia interna reduzida, propiciando o desemprego fundamentalmente na indústria e no comércio.
Esta recessão irá alcançar até mesmo o agronegócio, que é muito importante para o PIB nacional. Por isso teremos uma queda no agronegócio e em consequência nos serviços.
Para a FEDERASUL, 2015 teve um superávit financeiro, com uma reformulação equilibrada.Também um fato positivo foi a aprovação da Lei Rouanet que permite a restauração do símbolo do comércio no Rio Grande do Sul, o Palácio do Comércio.
A retrospectiva 2015 e a Expectativa para 2016 foi apresentada pelo economista André Azevedo.


No cenário externo a economia encolheu 3,7% com juros elevados de 14,5%, verdadeiramente estamos em estado de inflação disse André.
No cenário interno nunca tivemos no Brasil uma recessão tão longa e intensa, com uma duração de um ano e meio a dois anos.
A reversão da queda do desemprego cresceu mais de 1 ponto percentual. Mesmo com a taxa de cambio e o clima favorável para o crescimento, ouve queda em nosso PIB.
Embora o crescimento de alguns setores, sempre o macro tende a sobrepor os setores que tiveram crescimento ao longo prazo irão sentir os fatores da crise.
Inclusive que o clamor popular sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff arrefeceu quando o povo se deu por conta de quem será o sucessor. O povo não está convicto na mudança, e o candidato a sucessão não é do anseio do povo.


Jose Luis Biulchi de Souza
Jornalista
MTB/RS 14009
Editora Minha Querência
(51) 34686333








ENCONTRO DO GOVERNADOR COM A ADJORI




ENCONTRO DO GOVERNADOR COM A ADJORI

“VOCÊS SÃO O RIO GRANDE QUE DÁ CERTO”

Com esta mensagem o coordenador de comunicação do governo do estado Sr. Cleber Benvegnú deu as boas vindas ao Sr. Renato César de Carvalho presidente da ADJORI (Associação dos Jornais do Interior) e aos  jornais e jornalistas do interior do estado presentes no encontro que ocorreu dia 15 de dezembro nas dependências do galpão crioulo Negrinho do Pastoreio do Palácio Farroupilha
O encontro foi marcado por uma rodada de perguntas e respostas sobre os mais diversos assuntos pertinentes ao seu governo, iremos Alencar alguns.

Perguntaram sobre as três marcas do governo Sartori até aqui:
Transparência e verdade, acho que a população está ficando consciente com a situação financeira do estado. Conter o déficit público, em 42 anos, apenas em 7 anos que a receita foi maior que a despesa no Rio Grande do Sul. Mudar, mudanças estruturais e efetivas.
Na segurança pública:
Destacou a atuação das policias gaúchas, destacando as atuações das polícias gaúchas na apreensão de 7,8 toneladas de drogas, 1,3 mil detenções pela polícia civil e mais de 100 mil detenções pela Brigada Militar (de janeiro até outubro), da quais 13,7% delas ocorridas em Porto Alegre. Mais de 2,5 mil inspeções de desmanches, de 131 mil barreiras policiais que resultaram na fiscalização de mais de 3,7 mil veículos. “Reconhecemos a existência de dificuldades, e o estado não se exime das responsabilidades. O trabalho é longo, mas estamos botando a casa em ordem para que passamos a avançar”. E sobre a violência crescente Sartori declarou: “O que nos assusta é que a segurança não é só pública, a sociedade precisa ajudar, se integrar, tem que retomar o seu lugar”.
Quando perguntado sobre o parcelamento de salários de servidores o governador disse: “Melhor um não explicado que o sim  que nunca se realiza e que um dos acertos seus em campanha foi não ter assinado compromisso com o CPERGS, imagina na atual conjuntura do Rio Grande como estariam os professores hoje frente todas as dificuldades do governo.












RELATÓRIO ECONÔMICO 2015 E PERSPECTIVAS 2016 - FARSUL



“DIGO FORTEMENTE QUE ESTE PAIS É FORTE, MESMO PORQUE, AGUENTAR TUDO O QUE AGUENTOU E AINDA TEM CONDIÇÕES DE TOCAR. NÓS ACREDITAMOS NA ECONOMIA DESENVOLVIDAS PELAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DO BRASIL”.

Com um discurso enérgico, que é uma das suas características (postura esta que se exige dec quem ocupa um cargo tão importante), o Sr. Carlos Rivaci Sperotto, Presidente do Sistema FARSUL, apresentou no dia 14 de dezembro (segunda feira), O relatório da econômico 2015 e perspectiva para 2016.

“O setor passa por altos e baixos” lembrou Sperotto, os anos de 2005 e 2012 que foram ruins para a agricultura e o produtor rural recuperou, mas preconiza o desenvolvimento de tecnologias nas lavouras. Destacando o SENAR RS que é o operador e continuará sendo o veiculador dessas tecnologias.


Informou também que teremos recorde no setor em 2015, com uma safra de mais de 32 milhões de toneladas ao encerrar este ano com 13% de crescimento.
Alerta Sperotto para a criação de mecanismos no combate a recuperação judicial , para Sperotto uma das maiores pragas que assola ao setor agropecuário, das mais terríveis, a FARSUL buscará as resoluções junto as empresas que praticam e a comercialização com os produtores rurais, quem comercializa e oferta insumos são as mesmas que compram nossos produtos.
Também os seguro rural que foi a votação dia 14 de dezembro no Congresso Nacional, tem uma emenda proposta pela FARSUL, que propõe o retorno de 1 milhão de reais para o seguro brasileiro como um todo.

Também sinalizou a quebra na produção em vista das adversidades climáticas que se tiveram presentes tanto na colheita de cereais complicando a produção de trigo. Podemos ter uma quebra de área plantada e de produtividade na casa de 6%.
Retratando a conjuntura política, no plano federal, Sperotto dice não ter duvida, todos brasileiros tem uma analise única, que entrou 2015 e virou o país, não é o país que nós estávamos trabalhando até o final de 2014, trabalhávamos dentro de um perfiu e todas as atividades forão todas atropeladas por procedimentos, coisas que estão surgindo por hora.
 “Digo fortemente que este pais é forte, mesmo porque, aguentar tudo o que aguentou e ainda tem condições de tocar. Nós acreditamos na economia desenvolvidas pelas atividades produtivas do Brasil”.
Acredito que esta é a grande força que temos. Nós temos que dar e honrar e apostar nisso, porque acredito que o caminho que deverá ser desenvolvido não é nesta casa que estaremos a discutir, devemos discutir como cidadão em outros ambientes, dentro de um processo.
“A nossa presença maior como brasileiros é continuar produzindo e produzindo bem”.
No que diz respeito ao governo do estado, o esforço hercúleo que o governador José Ivo Sartori tem feito, tem tido o apoio da FARSUL, no sentido de buscarmos  quais os caminhos, quais as ações que tem que ser desenvolver. Logicamente ele está tendo uma dificuldade muito grande e fica difícil inclusive  querer  se analisar como um todo. Eu com uma posição quase pessoal, porem respaldada no que temos de informações de todo o nosso interior do estado, não podemos julgar o governo Sartori como um todo já disse, pois, nós temos algo que tem que ser analisado em separado, pois é justamente a Secretária de Segurança Pública. A segurança no Rio Grande do Sul, a segurança em todo o estado é agora 81.5%  negativo, nos permite que se faça a analise do Governo do Estado.
Vamos dar uma nota 8 para o governo Sartori excluindo a Secretaria de Segurança.


Os números de 2015 e 2016 foram  apresentados pelo economista da FARSUL Sr. Antonio da Luz.
A produção de grãos  teve um aumento de 13%  para 2014. O desempenho da safra para 2016 deveremos ter uma queda de 6%.
O PIB brasileiro em 2015 fecha com índice em queda de 3%, pior que o Brasil na América  somente a Venezuela que teve uma queda de 10%, para 2016 haverá um crescimento, mas não  sairá do negativo de -1,0%.

No que tange os postos de trabalho, em 12 meses já são mais de 1,4 milhões de postos destruídos, na contramão da crise a agricultura foi o único setor produtivo que gerou postos na crise.
O PIB industrial do RS fecha 2015 com -8,5%, nos últimos 12 meses apenas os setores de bebidas com 2,0%, celulose e papel com 19,30%, petróleo e combustível 1,4% e químicos com 0,90% fecharam com crescimento, o restante fechou o ano negativamente.
No RS o único setor que o PIB cresceu em 2015 foi o agronegócio, já a indústria amarga uma queda de -8,9% , serviços com -1,5%.

Jose Luis Biulchi de Souza
Jornalista
MTB/RS 14009
Editora Minha Querência
(51) 91385762





quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O SAMBA PASSEIA PELAS ÁGUAS DO GUAÍBA




O SAMBA PASSEIA

PELAS ÁGUAS DO GUAÍBA

A editora Minha Querência compareceu no dia 06 de dezembro no “Passeio de Barco” dentro da Semana do Samba, evento esse produzido pela Secretária de Cultura de Porto Alegre, foram distribuídos 200 vouchers, lotação do barco Noiva do Caí. Evento que marcou a despedida do Reinado de Momo de Fábio Verçoza, após uma década como o rei da folia em Porto Alegre. Fábio em seu discurso de despedida, revelou ter outros projetos para 2016 na defesa da comunidade carnavalesca.

O passeio foi animado pelo “Samba do Irajá”, e entre os presentes encontramos Dóris Macedo, a rainha de bateria Plus Size da Escola de Samba Copacabana, as princesas do carnaval 2015 Johanna Alves e Autamires Costa e um naipe de ex-rainhas e ex-princesas de outros carnavais de Porto Alegre.


Um evento que certamente deixará um legado na capital dos gaúchos, pois tem tudo a ver com a cidade e toda a descontração e irreverência da sua excelência O SAMBA.
Fabio Verçosa, uma vez rei, sempre será majestade. A editora Minha Querência deixa uma mensagem para você:  “Gosto de um homem orgulhar-se  do lugar onde vive. Gosto de ver um homem viver, de modo que seu lugar se orgulhe dele” (Abrahn Lincoln). Certamente a tua cidade e a tua comunidade carnavalesca se orgulham muito de ti.






BALANÇO 2015 E PERSPECTIVAS 2016 NA ECONOMIA - SISTEMA FIERGS.



FELIZ DIA DA INDÚSTRIA 2017

PORQUE EM 2016 

NÃO TEREMOS NADA QUE FESTEJAR

Essa foi uma das manifestações do Sr. Heitor José Müller presidente do Sistema FIERGS durante o balanço 2015 e perspectivas 2016 da economia, realizado nas dependências da FIERGS dia 08 de dezembro, o Sr. Heitor ainda salientou que o Brasil está num labirinto, tudo é uma incógnita... Não foi feito nada para melhorar a economia, este é o custo que estamos pagando... Por falta de soluções políticas em 2015 a economia ficou em segundo plano.



A segunda parte foi feita pelo economista André Nunes de Nunes para fazer o balanço 2015 e perspectivas 2016 da economia, destacou que a conjuntura brasileira é de crise, e ela está mais intensa no setor da indústria. Estamos fechando o ano com menor taxa de crescimento do PIB desde 2009.

Outro ponto destacado por André foi que o Brasil falou muito e fez pouco em 2015, os ajustes fiscais e econômicos do Brasil não surtiram efeito. Em 2014 gastamos mais do que arrecadamos, em 2015 também e esta é a  perspectiva para 2016.
Mesmo na década de (30), não tivemos queda no PIB por dois anos seguidos (2014 e 2015), mais há um ponto de esperança para 2016, pois a grande ociosidade permite que uma retomada da confiança e dos investimentos que propicie crescimento.

O Presidente do Sistema FIERGS, Sr. Heitor José Müller, encerra o balanço 2015 informando que existem empresários internacionais aguardando as soluções políticas para a volta dos investimentos, e nesse caminho, ao ser indagado pela jornalista Rosane de Oliveira do Jornal Zero Hora: Se o impeachment da presidente Dilma Russef bastaria para desencadear a economia brasileira, o presidente declinou e respondeu que o estatuto da FIERGS não permite que ele entrasse nesses assuntos.
Para fechar o evento, o Sr. Heitor deixou uma mensagem para todos: "As crises passam, as empresas ficam. O empreendedorismo acaba vencendo, sobrepondo sobre a crise".

imprensa presente no evento

Almoço de confraternização com a imprensa



terça-feira, 1 de dezembro de 2015

COLETIVA ALMOÇO DA FECOMÉRCIO




COLETIVA ALMOÇO 

DA FECOMÉRCIO

Ontem, dia 01/12, as Fecomércio reuniu a imprensa para um almoço de final de ano em sua sede, em Porto Alegre, para apresentar os números do comércio em 2015 e fazer as perspectivas da Fecomércio para 2016.
O evento teve início com a palavra do anfitrião, Sr Luis Carlos Bohn, prevendo que a conjuntura econômica negativa, feverá se aprofundar no 1º semestre em 2016. E baseando-se nas perspectivas para o setor terciário (comércio de bens, serviços e turismo) também terá um impacto negativo pelas perspectivas para o ano que se avizinha.
”Vivemos uma crise  essencialmente interna, e não podemos devemos responsabilizar o resto do mundo pelo desempenho ruim da nossa economia. Enquanto o PIB brasileiro cai acentuadamente, os principais países do mundo estão crescendo.
Também salientou a luta pela redução da carga tributária  e com o slogam “basta de tantos impostos” a Fecomércio liderou este ano o movimento empresarial na luta contra o aumento e a criação de mais tributos que pesam sobre o setor produtivo como um todo.

Cabe salientar a postura do Sr. Luis Carlos Bohn, que, há muito tempo vem se postando contra este modelo de política econômica apresentada pelos governos federal e estadual. Afirmamos que nesta atual conjuntura política, que a corrupção impera no Brasil e que  as más administrações sucateiam os estados, está na hora da sociedade organizada se posicionar e deixar marcada a sua opinião política. Por isso é muito importante os presidentes das federações Fecomércio, Farsul e Fiergs se posicionem.


Em seguida o consultor econômico Marcelo Portugal apresentou o balanço 2015 e as tendências  para o comércio em 2016. Marcelo enfatizou que a crise foi criada por nós , não é fruto de uma recessão internacional, o Estados Unidos cresceram 2,6%, a zona do Euro cresceu 1,5% e a China teve um crescimento de 6,8%.
No período de 2011 a 2014 o governo federal  introduziu fortes doses de ANABOLIZANTE MONETÁRIO (juros baixo, atingindo 7,5% ao ano) e ANABOLIZANTE FISCAL (aumento de gastos públicos com Mais Médicos, FIES, Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Ciência Sem Fronteiras, aumento de gastos correntes).
O governo já retirou o ANABOLIZANTE MONETÁRIO. Ainda falta retirar o fiscal, apesar de prometer, recorrentemente, que vai fazer isso.

CÍRCULO VICIOSO:

FALTA DE DEFINIÇÃO FISCAL PREJUDICA A ECONOMIA
• O déficit primário provoca o crescimento da dívida pública, aumentando o risco de insolvência futura.
• A elevação do risco causou a perda do Grau de Investimento.
• Risco Maior + Sem Grau de Investimento = Desvalorização cambial excessiva.
• A desvalorização gera mais inflação, o que reduz a renda e a confiança das famílias.
• Menor renda e menor confiança inibem o consumo, o que, por sua vez, induz a uma queda na produção.
• Crescimento lento da economia não impulsiona a arrecadação.

PERSPECTIVAS PARA 2016

• Crescimento econômico (PIB) ainda negativo, próximo de -2,0%.
A última vez que observamos dois anos seguidos com crescimento negativo do PIB
foi em 1930-31 (-2,1% e -3,3%, respectivamente).
• A inflação deverá continuar elevada, entre 6% e 7%. Porém, isso representará uma queda em relação aos 10% esperados para 2015
• O “Fundo do poço” deverá ocorrer no primeiro semestre de 2016.
O ano será progressivamente “melhor”.
• O Dólar deve continuar caro, em torno dos R$ 4, pressionado pelo descontrole político e pela elevação dos juros nos EUA.
• Assim como em 2015, a incerteza política continua a atrapalhar o desempenho econômico.