“DIGO
FORTEMENTE QUE ESTE PAIS É FORTE, MESMO PORQUE, AGUENTAR TUDO O QUE AGUENTOU E
AINDA TEM CONDIÇÕES DE TOCAR. NÓS ACREDITAMOS NA ECONOMIA DESENVOLVIDAS PELAS
ATIVIDADES PRODUTIVAS DO BRASIL”.
Com um discurso enérgico, que é
uma das suas características (postura esta que se exige dec quem ocupa um cargo
tão importante), o Sr. Carlos Rivaci Sperotto, Presidente do Sistema FARSUL,
apresentou no dia 14 de dezembro (segunda feira), O relatório da econômico 2015
e perspectiva para 2016.
“O setor passa por altos e baixos”
lembrou Sperotto, os anos de 2005 e 2012 que foram ruins para a agricultura e o
produtor rural recuperou, mas preconiza o desenvolvimento de tecnologias nas
lavouras. Destacando o SENAR RS que é o operador e continuará sendo o
veiculador dessas tecnologias.
Informou também que teremos
recorde no setor em 2015, com uma safra de mais de 32 milhões de toneladas ao
encerrar este ano com 13% de crescimento.
Alerta Sperotto para a criação de
mecanismos no combate a recuperação judicial , para Sperotto uma das maiores
pragas que assola ao setor agropecuário, das mais terríveis, a FARSUL buscará
as resoluções junto as empresas que praticam e a comercialização com os
produtores rurais, quem comercializa e oferta insumos são as mesmas que compram
nossos produtos.
Também os seguro rural que foi a
votação dia 14 de dezembro no Congresso Nacional, tem uma emenda proposta pela
FARSUL, que propõe o retorno de 1 milhão de reais para o seguro brasileiro como
um todo.
Também sinalizou a quebra na
produção em vista das adversidades climáticas que se tiveram presentes tanto na
colheita de cereais complicando a produção de trigo. Podemos ter uma quebra de
área plantada e de produtividade na casa de 6%.
Retratando a conjuntura política,
no plano federal, Sperotto dice não ter duvida, todos brasileiros tem uma
analise única, que entrou 2015 e virou o país, não é o país que nós estávamos
trabalhando até o final de 2014, trabalhávamos dentro de um perfiu e todas as
atividades forão todas atropeladas por procedimentos, coisas que estão surgindo
por hora.
“Digo
fortemente que este pais é forte, mesmo porque, aguentar tudo o que aguentou e
ainda tem condições de tocar. Nós acreditamos na economia desenvolvidas pelas
atividades produtivas do Brasil”.
Acredito que esta é a grande força
que temos. Nós temos que dar e honrar e apostar nisso, porque acredito que o
caminho que deverá ser desenvolvido não é nesta casa que estaremos a discutir,
devemos discutir como cidadão em outros ambientes, dentro de um processo.
“A
nossa presença maior como brasileiros é continuar produzindo e produzindo bem”.
No que diz respeito ao governo do
estado, o esforço hercúleo que o governador José Ivo Sartori tem feito, tem
tido o apoio da FARSUL, no sentido de buscarmos quais os caminhos, quais as ações que tem que
ser desenvolver. Logicamente ele está tendo uma dificuldade muito grande e fica
difícil inclusive querer se analisar como um todo. Eu com uma posição
quase pessoal, porem respaldada no que temos de informações de todo o nosso
interior do estado, não podemos julgar o governo Sartori como um todo já disse,
pois, nós temos algo que tem que ser analisado em separado, pois é justamente a
Secretária de Segurança Pública. A segurança no Rio Grande do Sul, a segurança
em todo o estado é agora 81.5% negativo,
nos permite que se faça a analise do Governo do Estado.
Vamos dar uma nota 8 para o
governo Sartori excluindo a Secretaria de Segurança.
Os números de 2015 e 2016
foram apresentados pelo economista da
FARSUL Sr. Antonio da Luz.
A produção de grãos teve um aumento de 13% para 2014. O desempenho da safra para 2016
deveremos ter uma queda de 6%.
O PIB brasileiro em 2015 fecha com
índice em queda de 3%, pior que o Brasil na América somente a Venezuela que teve uma queda de
10%, para 2016 haverá um crescimento, mas não
sairá do negativo de -1,0%.
No que tange os postos de
trabalho, em 12 meses já são mais de 1,4 milhões de postos destruídos, na
contramão da crise a agricultura foi o único setor produtivo que gerou postos
na crise.
O PIB industrial do RS fecha 2015
com -8,5%, nos últimos 12 meses apenas os setores de bebidas com 2,0%, celulose
e papel com 19,30%, petróleo e combustível 1,4% e químicos com 0,90% fecharam
com crescimento, o restante fechou o ano negativamente.
No RS o único setor que o PIB cresceu
em 2015 foi o agronegócio, já a indústria amarga uma queda de -8,9% , serviços
com -1,5%.
Jose Luis Biulchi de Souza
Jornalista
MTB/RS 14009
Editora Minha Querência
(51) 91385762