domingo, 23 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
PROJETO SINUELO TRAZ PARA OS LEITORES DO MINHA QUERÊNCIA CINTIA DE LIMA KLAFKE, SUA TRAJETÓRIA DENTRO DA TRADIÇÃO GAÚCHA.
O Minha Querência
retomando o projeto Sinuelo que visa buscar os modelos e referências dentro da cultura regional para
nossa juventude, lembrando que o primeiro nome do Projeto foi Diego Müller,
nesta edição estamos trazendo a campeira Cintia de Lima Klafke, sua história e
trajetória. Em breve nas páginas do Minha Querência "A Cultura Gaúcha em
Revista".
MINHA QUERÊNCIA 16º EDIÇÃO
RELIZE DA 16° EDIÇÃO
Buenas!
O Minha Querência “A Cultura Gaúcha em Revista”,
que tem o compromisso de aproximar a população de seus usos e costumes, tendo
por ferramentas a Revista Minha Querência que é impresso e a Fan Page
culturadaquerencia.blogspot.com, traz a seus leitores e seguidores em sua 16º
edição uma pesquisa sobre o tema Terno de Reis existentes em Canoas, uma
entrevista com o cantor Paulo Feijó, no Retratos da Querência trazemos in
memoria Sr. Mario Monteiro e também a trajetória vitoriosa do SR. Octavio
Longui.
Mais nosso time se consagrados colunistas Sra. Carmen Gianini, Marcos
Barbier, Cauê Nascimento, Fabricio Vasconcellos e Ivo Fiorotti. Na coluna Flor
de Jujo de Dóris Biasuz de Souza, a sequência do projeto Sinuelos da Querência
retratamos aqui a campeira e laçadora Cintia Lima Klafke.
Também temos a satisfação de anunciar nossos novos
colunistas, na coluna Acordes Regionais o cantor Tiago Machado, na coluna Campo
e Querência o narrador de rodeios e comunicador Lairton Pinheiro o “Marreca”,
na coluna Estampa Gaúcha o fotógrafo Sandro Azevedo e na coluna Reflexão o
músico Geraldo Trindade.
O mais importante de uma publicação não é o lucro,
mas sim a qualidade e o teor de seu conteúdo.
“NENHUM POVO É DONO DE SEU
DESTINO,
SE ANTES NÃO FOR DONO DE SUA
CULTURA”
sábado, 8 de fevereiro de 2014
ADEUS NICO NICOLAIEWSKY, ADEUS MAESTRO PLETSKAYA A CIDADE SENTE SUA FALTA.
Olha dois "loco" tangueando tragédias
Nos mostrando a Sbórnia
que há no seu cantar
que há no seu cantar
(Aguá no fogão - Pirisca Grecco)
O
ator, músico, compositor e humorista Nico
Nicolaiewsky morreu nesta sexta-feira, aos 56 anos. Ele sofria de leucemia e
estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Segundo boletim
médico, Nico faleceu às 5:30, em decorrência de complicações relacionadas à Leucemia
Mielóide Aguda.
Conhecido, entre outros trabalhos, pela
interpretação do maestro Pletskaya no espetáculo Tangos & Tragédias, no qual dividia o palco
com Hique Gomez, Nico estava internado para tratamento desde
janeiro. A temporada de verão do espetáculo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, havia sido cancelada em função
da doença do artista.
258 ANOS DA MORTE DE SEPÉ TIARAJU
Sepé
Tiaraju Símbolo da resistência do povo Guarani Esta
terra tem dono! - Com esta pequena e grandiosa frase, o guerreiro guarani Sepé
Tiaraju deu início à resistência da nação guarani contra o branco
invasor. Sepé Tiaraju liderou o povo guarani durante o período que
vigorava a experiência dos Sete Povos das Missões, um trabalho realizado pelas
missões dos jesuitas, a partir de 1534. Portugal e Espanha, mesmo
sendo nações rivais, faziam suas "armações" políticas ao sabor do vento
dos interesses econômicos. Assim, através do Tratado de Madri, acabaram
trocando a Colônia de Sacramento pelo local já conhecido por Sete Povos das
Missões, o que acabou deflagrando o ódio dos índios contra os impérios luso e
espanhol. Sepé Tiaraju, que havia nascido nas missões de São
Miguel, estudou com os padres jesuitas e, líder nato, foi elevado a cacique da
nação guarani e comandou a resistência dos índios contra Espanha e Portugal.
O povo guarani habitava a região que compreende a banda oriental do
Uruguai, parte da Argentina, Brasil e Paraguai, e era justamente essa parte que
os espanhóis queriam anexar à coroa. Dai a célebre frase de Sepé Tiaraju e o
começo das lutas. O líder guarani é considerado o símbolo da
indianidade das 215 nações indígenas que ainda habitam terras brasileiras. Sepé
lutou pelo direito à terra, à cultura e lingua e pelos costumes do povo
guarani. E com o estudo com os padres, ele conhecia perfeitamente os malefícios
da dominação colonialista. Sua imagem ficou associada à imagem do homem da
terra, dizendo não ao opressor. Em carta aos que queriam tomar as terras dos
índios, Sepé escreveu: "Não queremos dar nossas terras. E não queremos
andar e viver onde quereis que andemos e vivamos. Jamais pisaremos vossas
terras para matar-vos ou empobrecer-vos, como fazeis aos índios guarani e o
praticais agora"... O primeiro herói brasileiro foi
assassinado em 07 de fevereiro de 1756, na chacina de Caiboaté, perto de onde
hoje é Bajé, RS. Sepé Tiaraju foi sepultado às margens do rio gaúcho Vacacaí.
Antes do massacre, havia 150 mil índios guarani apenas nas missões. Hoje, em
todo o Brasil, eles somam cerca de 41 mil almas, vivendo em sete estados: Mato
Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa
Catarina e São Paulo.
Monumento a Sepé, Sanga da Bica no Batovi,
São Gabriel, local onde foi morto Sepé Tiaraju.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
A CULTURA GAÚCHA ESTÁ DE LUTO, MORRE GIBA GIBA, A VOZ E ALMA DO SOPAPO.
“Nunca morrer
num dia assim”... Giba Giba é bom tê-lo intacto na lembrança, seu discurso
loquaz, sua africanidade no vestir, no sentir, no dizer o mundo através de sua
arte. Pessoalíssimo, em sua boa e esplêndida negritude. Ele me dizia com aquele
filosofar prolongado, sutil e gracioso: - “Não sou afrodescendente. Alguém é
lusodescendente? Francodescendente? Sou negro e pronto, e me orgulho disso”.
Giba era uma
unanimidade. Seu “sopapo” parece que expressava a batida de seu coração.
Alegre, comunicativo. Quem escrever a historia da música popular do Rio Grande,
a memoria de nosso carnaval e não conferir o maior realce ao seu nome comete
crime de lesa majestade. Assisto em minha casa um documentário sobre Porto
Alegre. Lá está em dose tripla a música de Giba Giba e seu grande amor pela
cidade. E eu pergunto: terá existido pelas ruas de Porto Alegre, pelos caminhos
desta terra, um sorriso mais aberto, mais iluminado do que aquele que o Giba
trazia com contagiante espontaneidade.
Breve a Rede
Globo em seus canais alternativos irá exibir um providencial documentário sobre
sua obra. Nele o depoimento de seus amigos e parceiros. Seu convite muito me
honrou, sua fidelidade aos amigos era absoluta. Tenho certeza do que o Giba
proibiria a tristeza em seu adeus, mas não há como não ser invadido pelo
desconsolo dessa perda.
Que seu trabalho
venha à tona, seja redescoberto, valorizado, há nele a gloria de um estilo
pessoal, onde o talento dançava com a alegria. Neste Rio Grande de nítidos traços
da cultura ibérica e pampeana, ele reivindicava e propunha com maestria o
legado contagiante da arte que a África conferiu ao mundo.
*Luiz Coronel é
escritor e publicitário
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
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