segunda-feira, 31 de maio de 2010

EL GAUCHO MARTIN FIERRO



O Gaúcho Martín Fierro (ou, simplesmente, Martín Fierro) é um poema de José Hernández, obra literária de grande popularidade na Argentina. Foi publicada pela primeira vez em 1872 com o título El gaucho Martín Fierro, e sua continuação, La vuelta de Martín Fierro, surgiu em 1879.

(José hernández)

Através deste livro, o autor conseguiu fazer-se escutar e ter eco para suas propostas a favor da causa do gaúcho. Sua obra narra o caráter independente, heróico e sacrificado dos habitantes dos pampas, e os situam como os verdadeiros representantes do caráter argentino, algo que contrariou os interesses políticos vigentes na época de Hernández. O Martín Fierro tem a peculiaridade de não estar escrito na forma culta do espanhol, mas sim, copiando foneticamente a forma de falar dos gaúchos.



O prestigioso escritor Leopoldo Lugones, em sua obra El payador qualificou este poema como "o livro nacional dos argentinos" e reconheceu no gaúcho sua qualidade de legítimo representante do país, símbolo da argentinidade. Para Ricardo Rojas, representava o clássico argentino por excelência. O gaúcho deixava de ser um homem "fora-da-lei" para converter-se em herói nacional. Leopoldo Marechal, num ensaio intitulado Simbolismos del "Martín Fierro", buscou-lhe uma interpretação alegórica. José María Rosa viu no "Martín Fierro" uma interpretação da história argentina.
Este livro foi traduzido em mais de 30 idiomas.


Aquí me pongo a cantar
Al compás de la vigüela,
Que el hombre que lo desvela
Una pena estraordinaria
Como la ave solitaria
Con el cantar se consuela. 


Yo he visto muchos cantores,
Con famas bien obtenidas,
Y que después de adquiridas
No las quieren sustentar
Parece que sin largar
se cansaron en partidas.




 Los hermanos sean unidos,
Porque ésa es la ley primera.
Tengan unión verdadera
En cualquier tiempo que sea-
Porque si entre ellos pelean
Los devoran los de ajuera.

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