RELATÓRIO ECONÔMICO 2014
PERSPECTIVA PARA 2015
FARSUL.
(E) José Alcindo
Ávila, superintendente da Casa Rural; Jorge Rodrigues, diretor da Farsul;
Carlos Sperotto, presidente do Sistema Farsul; Gedeão Pereira, vice-presidente
da Farsul; Francisco Schardong, diretor da Farsul; Gilmar Tietböhl,
superintendente do Senar-RS.
Em uma coletiva de imprensa na
sede da FARSUL, dia 11 de dezembro, a direção encabeçada pelo
Presidente Sr. Carlos Sperotto apresentou seu Relatório Econômico 2014 e
Perspectivas 2015.
Sperotto fez uma reflexão ao
analisar o comportamento do mercado do agronegócio em 2014, lembrou da cadeia produtiva totalmente ordenada a
do arroz que conseguiu estabilizar as dívidas na busca do bom senso na situação
de satisfação da exportação. E uma totalmente desordenada a do trigo que na
safra 2013/2014 colheu mais de 3 milhões de toneladas e o governo federal
incutiu no mercado toneladas de trigo argentino com subsídios, “As posições não
são levadas em conta ao produtor “ acrescentou Sperotto.
Na política nacional, a FARSUL espera pela indicação do Ministro da
Agricultura, no âmbito regional a busca pela melhor qualidade de segurança
pública nas áreas rurais, são metas que já vem sendo costuradas pela Federação junto a equipe do novo governo Sartori.
Em relação ao meio ambiente, as incertezas código florestal, a FARSUl pede
cautela aos associados e sugere que esperem pela definição do governo para
fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR), principalmente tratando do Bioma Pampa
que é antropizado (usado mais de 300 anos) e que dentro do Brasil só existe no
Rio Grande do Sul e na metade sul do estado.
O presidente Sr Carlos Sperotto comentou negativamente a medida
provisória 646 que determina o emplacamento de máquinas agrícolas que
transitam em via pública, para Sperotto “Isso é avidez arrecadatória do governo
para o produtor”.
O economista Antonio da Luz apresentou o relatório econômico. Entre os
números chama a atenção da baixa produção agrícola do trigo -40% em 2014, os
motivos para essa queda tão acentuada foram as chuvas no plantio e na colheita
e o calor, as altas temperaturas, com esse número tão negativo na safra, o PIB do RS ficou na casa do 0,1% de
crescimento.
“O trigo é tratado como tema
político no Brasil”, manifestação do vice presidente da FARSUl.
O seguro rural, uma das bandeiras levantadas pela FARSUL em
2014, essa foi uma das ações bem
sucedidas propostas e executadas pela entidade. “O seguro é umas das molas mestras da
agricultura moderna” disse o vice presidente a FARSUL, Sr Gedeão Pereira.
A estrutura no RS também lembrada por Gedeão, não refere-se das
estradas BR ou RS, mas sim das estradas vicinais a dos municípios.
Referente ao setor leiteiro, para o Sr Jorge Rodrigues “2014 foi um marco na cadeia do leite”,
objetivamos uma efetiva fiscalização. O problema maior no setor vem sendo o
transporte e o resfriamento industrial do leite (propicio a violações), para
isso, acenou para um processo informatizado, criando condições para a execução
desse processo.
Para o agronegócio 2015 poderá ser bom para a produção mas não será em
números efetivos para o agricultor. A safra 10% mais cara que 2014, atenta
Antonio da Luz, a cultura da soja encareceu 13¢ do valor tomado.
“Safra maior, faturamento maior,
mas o custeio também maior”
Também chamou a atenção para o crescimento mundial. O Brasil só está à
frente da Vanezuela e da Argentina, para Antonio da Luz o problema não pode ser
o mundo, mas sim o modelo agrícola brasileiro
Para a FARSUL um dos grandes gargalos é a qualidade da mão
de obra, o salário vem subindo e a qualidade da mão de obra não, “A tecnologia
chegou no campo” disse o superintendente do SENAR-RS Sr. Gilmar Tietböhl. O
SENAR é o braço da FARSUL na educação. Em 2014 o SENAR preparou 114 mil
produtores em cursos e programas
profissionalizantes para Gilmar isso é a “Gestão do campo”.
Na casa rural o Sr. José Alcindo Ávila enfatizou os dez anos de
atividade, e que ela é uma iniciativa única no país, ela é o braço rural do sistema,
um facilitador de negócios, de insumos até o Fórum permanente do agro negócio.
“A casa rural se preocupa em levar as informações ao homem do campo” disse José
Alcndo.
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