BOLICHO TCHÊ GAÚCHO

ALBERTO MEDEIROS - BETINHO

"A vida é uma peça de teatro

que não nos permite ensaios.

por isso, cante, chore, dance, ria

e viva intensamente

antes que a cortina se feche

e a peça termine sem aplausos" 
Charles Chaplin

ALBERTO MEDEIROS

(BETINHO)

No diai 24 de janeiro, vitimado po rcpmplicações cardiacas , o compositor, músico e cantor Alberto Medeiros, o Betinho, nos deixou para seguir seu caminho em outro plano espiritual.

Ex integrante do musical do CTG Brazão do Rio Grande, e de grupos como os Nativos do Pampa, provincia e outros. 

Figura constanter nos festivais da década de 80, a grande explosão de festivais nativistas no estado, deixando sua obra eternizada no cancioneiro gaúcho como a música Erosão defendida por Marilene Medeiros e a música o espantalho, usada pelo CTG Aldeia dos Anjos como entrada no ENART.

Eu sou a figura do velho espantalho

por bretes e atalhos a vida me esquece

sou feito de trapos, o ceéu é meu teto

E o filho dos nstos já não me conhecem.

Betinho

30 DE JANEIRO - DIA DO PAJADOR GAÚCHO

        

            LEI Nº 11.676, DE 16 DE OUTUBRO DE 2001.

           Dispõe sobre a instituição do "Dia do Pajador Gaúcho".

          

           O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

          
           Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

           Art. 1º - Fica instituído o "Dia do Pajador Gaúcho", que será comemorado no Estado do Rio Grande do Sul no dia 30 de janeiro, data de nascimento do poeta e pajador gaúcho Jaime Caetano Braun.

           Art. 2º - O "Dia do Pajador Gaúcho" deverá fazer parte do calendário de eventos culturais do Estado.

           Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

           Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

          

           PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 16 de outubro de 2001.

          

  

JAIME CAETANO BRAUN

Jaime Guilherme Caetano Braun (Timbaúva, Bossoroca/ São Luiz Gonzaga 30 de janeiro de 1924 — Porto Alegre, 8 de julho de 1999) foi um renomado poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina,
Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro, Chimango e Andarengo.
Jayme Caetano Braun nasceu em 30 de janeiro de 1924, na Timbaúva, distrito de São Luiz Gonzaga (RS), hoje pertencente ao município de Bossoroca.
Jayme foi alambrador, tropeiro e curandeiro. Um artista missioneiro que fez de sua terra o seu mundo, de sua aldeia, uma pátria.
Sonhava em cursar Medicina, mas formou-se em jornalismo. Sua imensa cultura foi apurada no período em que ocupou o cargo de diretor da Biblioteca Pública do Estado, entre 1959 e 1963.
Especializou-se em décimas (poemas com estrofes de 10 versos). Os poemas, que começou a escrever piazito, por influência da família, foram publicados em vários livros. O primeiro, Galpão de Estância (1954), trazia versos de temática campeira, quase sempre dedicados a objetos do universo do homem da Campanha: relhos, chilenas, laços, carretas.
Na década de 70, trabalhou como radialista na Rádio Guaíba, onde apresentava o programa "Brasil Grande do Sul", que ia ao ar aos sábados pela manhã. Ele também foi funcionário público estadual. Trabalhou no Instituto de Pensões e Aposentadorias dos Servidores do Estado (Ipase).
Considerado o maior pajador do Rio Grande do Sul, Jayme Caetano Brun foi membro e co-fundador da academia nativista Estância da Poesia Crioula, em Porto Alegre (RS).
Poeta regionalista, costumava usar os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro e Andarengo. Carismático, tornou-se popularmente conhecido não só no Brasil, mas também em países como Uruguai e Argentina.
Vários CTGs lhe homenagearam, inclusive em v i da, atribuindo-lhes o nome de "Jayme Caetano Braun", em várias cidades brasileiras, inclusive na Capital Federal.
Entre seus poemas mais declamados pelos poetas regionalistas do país inteiro, destacam-se "Tio Anastácio", "Bochincho" e "Galo de Rinha".
Jayme faleceu em 08 de julho de 1999, às 5h30, na Clínica São José, em Porto Alegre, vítima de complicações cardiovasculares, depois de receber quatro pontes de safena e enfrentar problemas de depressão e tentar o suicídio.

PAJADORES GAÚCHOS

  Paulo de Freitas Mendonça, Adão Bernardes, Pedro Junior da Fontoura e José Estivalete

Quem é o Pajador?

Pajador é o repentista que canta seus versos de improviso (pajada) com o acompanhamento de violão, normalmente em milonga. No sul do Brasil, o pajador improvisa em Décima Espinela (ABBAACCDDC) no estilo recitado com um músico de apoio.
Pajador quer dizer repentista. A origem da palavra não tem uma definição convencionada e não é espanhola, nem portuguesa. Inexiste nos dicionários clássicos de qualquer idioma, apenas nos vocabulários regionais dos países do sul da América. Há algumas hipóteses quanto a origem da palavra: alguns autores afirmam que venha de "payo" nome do primitivo habitante de Castilla, outros que seria de "pago" ou "pagueador" e outros que tenha se originado na palavra ?palla?, nome dado pelos Quichuas aos grupos de índios reunidos às praças a cantar. Contudo ninguém sabe ao certo.
A grafia da palavra em espanhol é Payador e em português, Pajador, porém sua pronúncia é a mesma: PAJADOR.
O pajador foi o andejo ou gaudério que surgiu na origem do gaúcho, do gaucho e do huaso. Cruzava os campos em busca de lonjuras, quando o sul da América tinha suas fronteiras imprecisas. Até que provem o contrário, pode-se afirmar que ele esteve em terras, hoje brasileiras, do mesmo jeito e no mesmo período que em uruguaias, argentinas e chilenas.
Os pajadores brasileiros consagram Jayme Caetano Braun como referencial e, em virtude disso, o Dia do Pajador Gaúcho, 30 de janeiro, é a data de nascimento de Braun.

 

 

 

PROGRAMA FOGO DE CHÃO

1ª TORNEIO DE LAÇO INTEGRAÇÃO CIDADE DE CANOAS

ESCOLA DE MÚSICA TOM MAIOR

A TOM MAIOR não tira férias, as aulas continuam sem interrupções, porisso convidamos aos interessados em aprofundar seus estudos musicais ou aqueles que quiserem aproveitar este momento para iniciar seus estudos e ainda fazer cursos de férias, entrem em contato conosco.

OFERECEMOS:

CANTO

GUITARRA

VIOLÃO POPULAR

VIOLÃO CLÁSSICO

TECLADO POPULAR

PIANO

CONTRA-BAIXO

BATERIA

PERCUSSÃO

SOPROS

ARPA

VIOLINO

GAITA

INICIAÇÃO MUSICAL PARA CRIANÇAS

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

ENSAIOS DE BANDAS E GRUPOS

ESCOLA MUSICAL TOM MAIOR

AV. INCONFIDÊNCIA 1232
CENTRO - CANOAS - RS

FONE (51) 3465 6535

BEATRIS KRIESER BARBIER

ANA ISABEL COELHO DOS SANTOS

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REGIONAL

MAIS DO QUE UMA 
CORRENTE ARTÍSTICA

UMA ANÁLISE DE TUDO 
QUE REPRESENTA

A CULTURA GAÚCHA

4ª CANOA DO CANTO NATIVO / NOTA OFICIAL

Nota oficial
"Referente ao projeto Estação das Canoas - IV Canoa do Canto Nativo, a ACOFEM e a Secretaria Municipal de Cultura de Canoas comunicam que devido a um impasse, confrontando procedimentos administrativos entre União e Município não é possível realizar o festival como previsto. As partes, em comum acordo optaram pelo cancelamento do evento.

Certos da compreensão de todos os envolvidos, os promotores lamentam o cancelamento, mas julgam ser o ato mais prudente e respeitoso para com os compositores e artistas classificados."

FLÁVIO ADONIS
Sec.Mun. de Cutura

TIAGO CESARINO
Pres. da Acofem

PAULO DE FREITAS MENDONÇA
Produtor Cultural


*Em caso de uso do texto na íntegra, creditar: fonte - www.jornalnh.com.br/abcdogaucho

PROGRAMA FOGO DE CHÃO

4º CANOA DO CANTO NATIVO / ESTAÇÃO DAS CANOAS

A 4ª CANOA DO CANTO NATIVO 

INFELIZMENTE FOI

CANCELADA

Infelizmente não sabendo do universo que circundam os festivais nativistas, como músicos, letristas, público em geral  e formadores de opinião, a 4ª Canoa do Canto Nativo por forças ainda não divulgadas foi cancelada pela ACOFEM e Secretária de Cultura de Canoas, só temos a lamentar, pois desconhecendo a força dos festivais no Rio Grande do Sul, não tendo ciencia da dimensão real da divulgação negativa a nível estadual, talves por não ter pessoas conhecedoras ligadas a cultura gaúcha na secretária. Infelizmente não sabem o tamanho do vale pago pelo município, não adianta querer ser a cidade referência de cultura gaúcha e do tradicionalismo e nós tendo que ouvir piadas como  "A CANOA FURADA", certamente outros eventos propostos pela Secretária de Cultura não terão este triste final, pois se era para resgatar a Canoa do Canto Nativo, a idéia foi por água abaixo literalmente, igual aquela canção folclórica muito tradicional:

A canoa virou,
Deixá-la virar,
Por causa da ??????
Que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Tirava a Canoa do Canto Nativo
Do fundo do mar.

BATENDO NA MARCA DE SER REGIONAL

(CHIMARREANDO SOLITO - VOLDINEI LUCAS)

BATENDO NA MARCA 

DE SER REGIONAL

Como podemos isolar, ignorar os nossos traços regionais? Nossos usos e costumes? Nossa fisiologia? Um modo característico de ser, agir e pensar. Por uma cultura que está a milhares de quilômetros de distância.

Como podemos pensar igual de uma mesma maneira, sem ter um censo crítico, só porque isto é moda e uma moda massificada.

Grifes, marcas, modas e rótulos será que isto não é uma forma de colonialismo cultural? Será que ao entender o dialeto da terra, principalmente da sua terra não constitui-se num canto universal.

 

“CANTA A TUA ALDEIA 
E SERÁS UNIVERSAL”

(TOLSTOI)

Se cantar a minha terra, eu canto o regional, o regional de meu pais, eu faço parte da cultura nacional, como o meu pais faz parte de um continente, a sua cultura se torna parte importante num contexto continental e automaticamente junto com a cultura regional de outros estados e países se torna “universal”, e esta cultura terrunha, é patrimônio da humanidade. E não é moda suplantada de momentos nem por marcas ou grifes.

Portanto tem raiz profunda e a seara é vasta, brotam e rebrotam valores regionais e só saber colher.

Logicamente este é um pensamento simplista e também estamos em 2011 e não pregamos preconceitos bairristas, até porque nem todo regional é de boa qualidade e  partimos do principio que as pessoas devem conhecer todas as manifestações culturais, principalmente a sua regional, até mesmo como forma de separar o joio do trigo, de classificar aquela que é qualificada ou a que nivela por baixo, que enlata o pensamento e aniquila a forma de pensar e agir do ser humano. Isto é uma questão de atitude. 

(JOSÉ LUIS BIULCHI DE SOUZA, JORNALISTA, PROFESSOR, ESCRITOR, POETA , PESQUISADOR E FOLCLORISTA)

  

4º CANOA DA CANÇÃO NATIVA / ESTAÇÃO DAS CANOAS

4º CANOA DO CANTO NATIVO

ESTAÇÃO DAS CANOAS

 27,28 E 29 DE JANEIRO

CLUBE CULTURAL CANOENSE

RUA DR. BARCELOS, 1271, CENTRO

SHOWS

27 DE JANEIRO

 NETO E ERNESTO FAGUNDES

28 DE JANEIRO

LUIZ CARLOS BORGES

 

29 DE JANEIRO

LOMA E GRUPO CHÃO DE AREIA

APARTIR DAS 20:00H

ENTRADA FRANCA

***

4º CANOA DO CANTO NATIVO - MÚSICAS CLASSIFICADAS

Classificadas para a 
4ª Canoa do Canto Nativo 2011

1- A Bíblia de Martin Fierro 
– letra: Mário Amaral – melodia: Tuny Brum

2- A Chamarrita é uma Flor 
– letra: Fábio Maciel – Gujo Teixeira – melodia: Juliano Moreno – Matheus Leal

3- Alforriado 
– letra: Heleno Cardeal – melodia: Carlos Madruga

4- Comitiva 
– letra: Wilson Vargas – melodia: Sérgio Rosa

5- Contando as Estrelas 
– letra: João Rafael Teixeira Chiapetta– melodia: Juliano Gomes

6- Das Quarteadas 
– letra: Olavo Loreto – melodia: Osmar Carvalho

7- De Volta 
– letra: Rogério Villagran – melodia: Rogério Villagran – Vitor Amorim

8- Entre o Mate e a Estrada 
– letra: Felipe Corso – Gil Deison – melodia: Filipe Corso

9- Fandango Bueno 
– letra: Alberi Lamberty – Salvador Lamberty – melodia: Jeferson Braz Madruga

10- Farrapos... Ontem e Sempre 
– letra: José Altamir Machado – melodia: Diego Machado

11- Milonga de Toda Prosa 
– letra: João Stimamilio Santos – melodia: Érlon Péricles

12- Milonga Lenta 
– letra: Ivan Therra - melodia: Ivan Therra – Adriano Sperandir – Cristian Sperandir

13- O Mesmo Campo 
– letra: Rômulo Chaves – melodia: Nilton Ferreira

14- Pelo Olhos Canto Luas 
– letra: Mauro Dias – melodia: Zulmar Benitez

15- Perfil Rural 
– letra: Vaine Darde – melodia: Paulinho Cardoso

16- Por Trás da Face dos Homens 
– letra: Martim César – melodia: Antonio Guadalupe Junior

17- Pra Minha Amada 
– letrae música: Jairo Lambari Fernandes 

18- Quando a Partida é Apenas Chegada 
– letra: Luciano Salermo – melodia: Robson Paines da Silveira

RINCÃOZITO VENCEDORA DA 3º CANOA DO CANTO NATIVO
***

SOU BAGUAL QUE NÃO SE ENTREGA ASSIM NO MAIS!!!!!

BEM AMIGO

Como é bom ver um amigo bem
A sorrir por ter e amar alguém
A progredir pelo valor que tem

Ver brotar dos poros, energia
Sã magia da alegria de viver
Como é bom ver um amigo
E ser feliz só por vê-lo ser

Ser além da própria estatura
Por humilde, ser maior ainda
A sorrir por ter e amar alguém
Pra fazer sua bela inda mais bela

Como é bom ver um amigo bem
E ser o amigo que este amigo tem. 
(Paulo de Freitas Mendonça)

PARABÉNS AO AMIGO JULIO CESAR CHECHELERO, QUE COM MUITA LUTA, MUITO SUOR,  NO DIA 08 DE JANEIRO, BACHAREL EM MÚSICA PELA UFRGS, PROVOU A TODOS QUE QUEM LUTA, BATALHA REALIZA SEUS SONHOS. PARABÉNS PETRUCÃO TU MERECES.GRACIAS PAISANO!!

***

PROGRAMA FOGO DE CHÃO

POSSE DO NOVO SECRETÁRIO DE CULTURA DE CANOAS

POSSE DO SECRETÁRIO DE CULTURA DE CANOAS

Em cerimônia no Salão Nelson Paim Terra, junto a Prefeitura Municipal de Canoas, no dia 07 de janeiro de 2011, o novo Secretário de Cultura Flavio Adonis recebeu a nomeação do Sr. Prefeito Municipal Jairo Jorge, também tomou posse a nova secretária adjunta de cultura a Sra.Maria Helena Guedes.

Flávio Adonis que era o adjunto da pasta desde janeiro de 2009, com participação direta em todo este processo de renovação na cultura municipal.

Músico, compositor, arranjador e defensor da cultura canoense desde década de 80.

“Hoje assumo mais um desafio, manter o trabalho que foi iniciado com seriedade, firmeza, paixão, lealdade e responsabilidade”, Flavio Adonis em seu discurso. 

 

 

A CULTURA E SUA IMPORTÂNCIA

   CULTURA é a mais forte e legítima expressão de um povo.

A história e a cultura - sabemos-  não se constroem sem embasamento e conhecimento, mesmo nesses tempos de globalização que a ideologia dominante tenta aniquilar consciências e comportamentos.

IDENTIDADE, é história, o teatro, a música, a literatura, o folclore, enfim, as mais variadas expressões de um povo.

          Nosso estado, com enorme riqueza cultural onde a valorização destas manifestações é forte integrante das ações em favor da preservação do nosso patrimônio, refletindo em tradições, e atravessando os séculos da história.

Precisamos de um gestor cultural que tenha esta visão da diversidade cultural, sua abrangência e importância no espaço da cultura regional. 

                 Gestor que coordena e faça fluir a recontagem da nossa história, contribuindo também para o resgate e o fortalecimento da nossa identidade.

                É necessária a participação atuante e responsável dos diretores culturais para que o conhecimento e o fortalecimento da nossa cultura aconteçam.

NOVO PRESIDENTE DO MTG

Às 0h40min, foi anunciado o novo Conselho Diretor do Movimento Tradicionalista Gaúcho. A chapa 1, Sempre MTG foi eleita com 382 votos, contra 352 da chapa 2. O novo presidente, escolhido entre os conselheiros, é o tradicionalista Erival Bertolini.

Aos 62 anos, Bertolini reside em Santa Maria e é casado com Maria Isabel Bertolini, sendo pai de 3 filhos. É militar da Reserva do Exército Nacional Brasileiro. Iniciou sua carreira tradicionalista no CTG Rodeio da Saudade, em Cruz Alta. EM 1976, associou-se ao CPF Piá do Sul, de Santa Maria. Foi Coordenador da 13ª Região Tradicionalista por 13 anos.

Para o novo presidente, as prioridades do Movimento para sua gestão será fazer o MTG atuar como unidade de preservação da tradição e da família. “Nossa função como instituição é sempre batalhar pelos costumes”, afirmou. Já em fevereiro, Bertolini irá reunir todos seus conselheiros e coordenadores regionais. “Minha missão é simplificar os processos sem prejudicar nossos regulamentos”.

Diretoria:

Vice-presidente Administrativo: Paulo Souza

Vice-presidente de Cultura: Odila Paese Savaris

Vice-presidente de Finanças: Edison Debom

Vice-presidente de Eventos: José Gelso Miola

CHAPA Nº  01: “SEMPRE MTG”
CONSELHO DIRETOR 2011
TITULARES	SUPLENTES
1. ODILA PAESE SAVARIS (25ª)	1. JOÃO HERMENEGILDO PEREIRA (30ª)
2. PAULO SOUZA (1ª)	2. CLAUDINEI DE SOUZA CARVALHO (11ª)
3. JOSÉ GELSO MIOLA (19ª)	3. MARCIANO PAIZ (29ª)
4. EDSON DE BOM (1ª)	4. ARCIVAL VIEIRA DE MELLO (7ª)
5. NILTON CARLOS BRUM (10ª)	5. MOISÉS ALMEIDA (12ª)
6. LUIZ CARLOS SOARES (21ª)	6. MARIA RITA MADRUGA GARCIA (26ª)
7. EDEMAR FISCHER (13ª)	7. OSVALDO MACHADO (8ª)
8. GERSON LUDWIG (30ª)	8. PAULO SÉRGIO VENCATTO (16ª)
9. VILSON DE MOURA MARQUES (9ª)	9. JOSÉ OTÁVIO DA MOTA FUCULO (6ª)
10. CLAUDIO ALBERTO GRAFF (15ª)	10. IBERE MARTINS DE GODOI (17ª)
11. ADROALDO TONIAL (7ª)	11. MARINONIO RIBEIRO (2ª)
12. RODRIGO SARTORI (5ª)	12. VILMAR FONSECA (27ª)
13. JOSÉ ALFREDO TESSMANN (30ª)	13. VILMAR TOLFO (3ª)
14. CLAUDIO GELSO DECKEN (23ª)	14. JANDIRA TISSOT (25ª)
15. JUAREZ SPERONI (20ª)	15. CARLOS ALBERTO GLAESER (15ª)
16. JOÃO ORLANDO MELO (14ª)	16. ELOMIR GERALDO MALTA (1ª)
JUNTA FISCAL
TITULARES	SUPLENTES
1. FIRMO FARIAS DOS SANTOS (12ª)	1. GUSTAVO BIERHALS (1ª)
2. JORGE LUIZ BRAGA ABOTT (18ª)	2. CRISTIANE G. BORTOLUZZI (13ª)
3. LUIZ CLOVIS R. FERNANDES (1ª)	3. GUSTAVO POCHMANN (1ª)

(FONTE MTG)

NOVO PRESIDENTE DO IGTF

Saiu na terça-feira, 28/12, a notícia oficial de que o tradicionalista Rodi  Borghetti, será o Presidente da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore no governo estadual que inicia no dia 03 de janeiro de 2011.

O FOLCLORE DA QUERÊNCIA II

(Herança Maior - Voldinei Lucas)

Quem pisa no rabo de um gato 
não casa no ano (do acidente)

(Canoas, 26/08/1949)

***

Quem na sexta-feira santa, andar a cavalo, acidentar-se-á.

(Canoas, 26/08/1949)

***

Para significar que uma coisa é antiquada, 
velha ou desusada, diz-se que é 

"do tempo do Ariri XIV, ou Ariri Pistola.

(Canoas 02/10/1949)

***

Quem cochicha

O rabo espicha

Quem se importa

O rabo entorta

***

Bem feito

Teu nariz tem defeito!

Come formiga é bom pros olhos.

cala a boca!

Cala a boca já morreu.

Quem te governa sou eu.

(Canoas, 26/10/1949)

***

Nunca me viu cara de paviu?

Sempre te vejo cara de percevejo.

(Canoas, 26/10/1949)

***

Flor de maracujá, uma pessoa diz para outra:

Flor de maracujá,

Merda de gato pra ti jantá!

(Canoas, 26/10/1949)

***

 Quando cai um dente de leite de uma criança,
deve a mesma, para que seja logo substituído

jogá-lo para cima de um telhado e dizer tres vezes seguidas:

São João, São João

Toma este podre 

E me dá um dente são.

(Canoas, 27/08/1949)

***

Vai pra puta que te pariu!

Escorregou mas não caiu!

(Canoas, 28/10/1949)

***

06 DE JANEIRO DIA DE REIS - TERNO DE REIS SANTO OPERÁRIO

TERNO DE REIS SANTO OPERÁRIO

Com início no dia 25 de dezembro de 2009 e indo até o dia 06 de janeiro de 2010, o Terno de Reis Santo Operário, está em plena atividade, visitando as famílias, levando a mensagem do nascimento de Jesus Cristo, com a benção da Bandeira do Divino que nos acompanha sempre, desde o início em 1991, são 14 componentes do terno, com 3 violões, pandeiro e chocalho. As familias nos aguardam ansiosas para nos acolher.
A Associação Terno de Reis Santo Operário está sediada na rua Negrinho Santo, 1830, no Bairro Santo Operário e sua atual presidente é a Sra. Maria Noeli Borges, maiores informações pelo telefone 99652113.

CANTORIA DA ASSOCIAÇÃO
TERNO DE REIS SANTO OPERÁRIO

OS TRÊS REIS TÃO ANUNCIANDO
QUE NASCEU O DEUS MENINO
VEM RECEBER O NOSSO TERNO
E A BANDEIRA DO DIVINO

OS TRÊS REIS SÃO OS TRÊS SANTOS
QUE VIERAM DO ORIENTE
ACORDAR QUEM ESTÁ DORMINDO
E ALEGRAR QUEM ESTÁ DOENTE

OS TRÊS REIS SÃO OS TRÊS SANTOS
QUE SAÍRAM A CAMINHAR
PROCURANDO O DEUS MENINO
E EM BELÉM FORAM ENCONTRAR

ANDAMOS TIRANDO REIS
QUE HOJE É DIA VERDADEIRO
COMEÇAMOS NO NATAL
VAMOS ATÉ SEIS DE JANEIRO.

 

O FOLCLORE DA QUERÊNCIA - I

 

 (Estórias - Voldinei Lucas)

A partir de hoje, o blog cultura da querência irá resgatar o folclore oral de nossa querência, através de uma pesquisa do Sr. João Terres Tróis, recolhidas pelos idos de 1949 em Canoas, publicadas nos cadernos canoenses, da Tróis Editor, iremos resgatar as histórias, pensamentos, e ditos populares de canoenses de todas as idades.

MAS O QUE É FOLCLORE?

O folclore de uma maneira comum se pode traduzir folclore como "Saber do Povo". O folclore abarca toda a vida popular e se estende a todas as atividades em todos os grupos de idade, é um sistema de vida, e a despeito de sua amplitude podemos classificar os fatos folclóricos nas seguintes ordens:

- Literatura Oral;

- Crenças e Supertições;

- Ludica, danças, autos, jogos de sorte, cortejos, teatros de bonecos e fatos tradicionais.

O FOLCLORE E A CULTURA DO POVO 

Câmara Cascudo dizia:

O gesto típico do folclore é dar a mão, quem é que inventou dar a mão, quem é que inventou dar adeus, quantos milênios toma-se esta atitude, isto é cultura popular. 

A característica fundamental do folclore é que ela é uma obra coletiva anonima e que não tem tempo, não tem histórico, é quase como uma experiência sem história, perde-se.

O folclore é a presença do milênio no contemporâneo, ou seja o folclore é uma experiência antiga que se naturaliza, que você pratica todos os dias, e ele é funcional, ele é pragmático (pratico), e só uma coisa pragmática que o povo continua a exercitar , se não fosse pragmático o povo não exercitaria.  

Então vamos para o folclore da Querência:

A arruda
é muito apreciada porque afasta todos os males.

Arrancar ou matar um pé de arruda traz desgraça.

(Colhida em Canoas em 26/09/1949)

***

Não se deve andar de costas.

(Colhida em Canoas em 26/09/1949)

***

Não presta deixar guarda-chuva aberto 

dentro de uma casa chama demonio.

 (São Francisco de Assis)

***

Na ponta do dedo com que se 
apontar para uma estrela,

nascerá uma verruga.

(Colhida em Canoas em 26/09/1949) 

***

Lá de traz daquele morro

Tem um pé de bananeira

Meu pai morreu de fome 

Tua mãe de caganeira

 (Colhida em Canoas em 26/09/1949)

***

Uma ofensa e uma resposta ao pé da letra:

Merda!

É bosta!

Quanto mais tu come 

Mais tu gosta!

Deixarcair um talher 
é sinal que se receberá uma visita

se uma faca, será homem, se garfo, mulher

e se for colher, um casal   

  (Colhida em Canoas em 04/09/1949)

***

Não se deve sair de uma casa com velório

sem olhar para a face (cabeça, rosto) do defunto.

(Colhida em Canoas em 11/09/1949)

 

***

Quando se quer que uma visita vá embora, 
deve-se viraruma vassoura, 
um sapato, ou por sal no fogo. 

(Colhida em Canoas em 12/09/1949) 

*** 

Um ovo posto em sexta-feira Santa, seca e não apodrece

(Colhida em Canoas em 18/09/1949)

*** 

Em enterro "não presta" levar o caixão de modo

queos pés do defunto vão na frente,

a cabeça é que deve ir na frente  

(Colhida em Canoas em 19/09/1949)

*** 

Laranjeira atrás da porta

Que laranja pode dá?

Eu também sou pequenino,

Como que quero namorá...

Dei um lencinho branco,

Bordado de ABC.

O dia que eu não te vejo,

Nem água posso bebê.

Dei o meu lenço branco,

Em vada canto um S

Pode andá por onde andá

Que de ti nunca esquece 

(Colhida em Canoas em 19/09/1949)

***

Meio dia

Panela no fogo

Barriga vazia

Macaco torrado

Que vem da Bahia

Dando bom dia

Pra dona Maria 

(Colhida em Canoas em 17/09/1949)