OS BIRIVAS TROPEIROS
Buenas, estamos voltando a nos reencontrar nas páginas da
Gazeta de Canoas, esta é a sua coluna Minha Querência.
Estamos em plena Semana Farroupilha, e o tema dos festejos em
2018 é o “TROPEIRISMO”.
Pergunto-lhes, quem foram os tropeiros? De onde vinham e pra
onde iam? O que traziam e o que levavam? E onde estão os tropeiros nos dias
atuais?
Uma série de perguntas, que fora, os conhecimentos gerais dos
que estudam o tradicionalismo, nos dias de hoje não nos dizem nada. Será?
Se formos ver a luz da história, o tropeiro foi peça
importantíssima na economia e principalmente na cultura brasileira, de Minas
Gerais ao Rio Grande do Sul os birivas tropeiros criaram o caminho da
integração do Brasil as Terras de Ninguém (até então), se pesquisar no santo
“GOOGLE”, teremos então uma imensidade de estudos sobre o tema.
Mas prefiro sempre fazer uma conexão com o presente, para
poder ter alguma ponte no futuro, pois, certamente
o tropeiro e o tropeirismo continuam vivos, apenas se transformaram para poder
se eternizar junto ao povo gaúcho, hoje, cada um de nós, que defendem a cultura
regional, a tradição e o folclore nos tornamos tropeiros, tropeiros da cultura,
da tradição. Porque a evolução é inevitável
e implacável, e nós defendemos, diante da conjuntura atual, os nossos valores
humanos, que não são novos e nem velhos, eles são eternos e que norteia a nossa
tradição, como dizia Nico Fagundes.
Porque o passado não é aquilo que
passa, mas sim, o que fica do que passou (Alceu Lima), “...Não me falem de
passado, quando eu falo de presente, do meu sangue, da minha gente e da minha
noção de alma”. (Carlos Omar Vilela Gomes). E para finalizar: “Por isso que o
birivas não morreu, mudou foi o seu produto de tropear, o tropeiro esta
vivo em todo aquele , que traz idéias
boas ao Rio Grande, e idéias também sabe levar.
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