sábado, 22 de setembro de 2018

OS BIRIVAS TROPEIROS






OS BIRIVAS TROPEIROS

Buenas, estamos voltando a nos reencontrar nas páginas da Gazeta de Canoas, esta é a sua coluna Minha Querência.
Estamos em plena Semana Farroupilha, e o tema dos festejos em 2018 é o “TROPEIRISMO”.
Pergunto-lhes, quem foram os tropeiros? De onde vinham e pra onde iam? O que traziam e o que levavam? E onde estão os tropeiros nos dias atuais?
Uma série de perguntas, que fora, os conhecimentos gerais dos que estudam o tradicionalismo, nos dias de hoje não nos dizem nada. Será?
Se formos ver a luz da história, o tropeiro foi peça importantíssima na economia e principalmente na cultura brasileira, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul os birivas tropeiros criaram o caminho da integração do Brasil as Terras de Ninguém (até então), se pesquisar no santo “GOOGLE”, teremos então uma imensidade de estudos sobre o tema.
Mas prefiro sempre fazer uma conexão com o presente, para poder ter alguma  ponte no futuro, pois, certamente o tropeiro e o tropeirismo continuam vivos, apenas se transformaram para poder se eternizar junto ao povo gaúcho, hoje, cada um de nós, que defendem a cultura regional, a tradição e o folclore nos tornamos tropeiros, tropeiros da cultura, da tradição. Porque a evolução  é inevitável e implacável, e nós defendemos, diante da conjuntura atual, os nossos valores humanos, que não são novos e nem velhos, eles são eternos e que norteia a nossa tradição, como dizia Nico Fagundes.
Porque o passado não é aquilo que passa, mas sim, o que fica do que passou (Alceu Lima), “...Não me falem de passado, quando eu falo de presente, do meu sangue, da minha gente e da minha noção de alma”. (Carlos Omar Vilela Gomes). E para finalizar: “Por isso que o birivas não morreu, mudou foi o seu produto de tropear, o tropeiro esta vivo  em todo aquele , que traz idéias boas ao Rio Grande, e idéias também sabe levar.



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