BATENDO NA MARCA DE SER REGIONAL
Como
podemos isolar, ignorar os nossos traços regionais? Nossos usos e costumes?
Nossa fisiologia? Um modo característico de ser, agir e pensar. Por uma cultura
que está a milhares de quilômetros de distancia.
Como
podemos pensar igual de uma mesma maneira, sem ter um censo crítico, só porque
isto é moda e uma moda massificada.
Grifes,
marcas, modas e rótulos será que isto não é uma forma de colonialismo cultural?
Será que ao entender o dialeto da terra, principalmente da sua terra não
constitui-se num canto universal
“CANTA A TUA ALDEIA E SERÁS UNIVERSAL”
(TOLSTOI)
Se
cantar a minha terra, eu canto o regional, o regional de meu pais, eu faço
parte da cultura nacional, como o meu pais faz parte de um continente, a sua
cultura se torna parte importante nem contexto continental e automaticamente
junto com a cultura regional de outros estados e países se torna “universal”, e
esta cultura terrunha, é patrimônio da humanidade. E não é moda suplantada de
momentos nem por marcas ou grifes.
Portanto
tem raiz profunda e a seara é vasta, brotam e rebrotam valores regionais e só
saber colher.
Logicamente
este é um pensamento simplista e também estamos em 2010 e não pregamos
preconceitos bairristas, até porque nem todo regional é de boa qualidade e
partimos do principio que as pessoas devem conhecer todas as manifestações
culturais, principalmente a sua regional, até mesmo como forma de separar o
joio do trigo, de classificar aquela que é qualificada ou a que nivela por
baixo, que enlata o pensamento e aniquila a forma de pensar, ser e agir do ser
humano. Isto é uma questão de atitude.
(José Luis Biulchi de Souza)
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