domingo, 4 de julho de 2010

BATENDO NA MARCA DE SER REGIONAL



BATENDO NA MARCA DE SER REGIONAL

Como podemos isolar, ignorar os nossos traços regionais? Nossos usos e costumes? Nossa fisiologia? Um modo característico de ser, agir e pensar. Por uma cultura que está a milhares de quilômetros de distancia.
Como podemos pensar igual de uma mesma maneira, sem ter um censo crítico, só porque isto é moda e uma moda massificada.
Grifes, marcas, modas e rótulos será que isto não é uma forma de colonialismo cultural? Será que ao entender o dialeto da terra, principalmente da sua terra não constitui-se num canto universal



“CANTA A TUA ALDEIA E SERÁS UNIVERSAL”
(TOLSTOI)

Se cantar a minha terra, eu canto o regional, o regional de meu pais, eu faço parte da cultura nacional, como o meu pais faz parte de um continente, a sua cultura se torna parte importante nem contexto continental e automaticamente junto com a cultura regional de outros estados e países se torna “universal”, e esta cultura terrunha, é patrimônio da humanidade. E não é moda suplantada de momentos nem por marcas ou grifes.
Portanto tem raiz profunda e a seara é vasta, brotam e rebrotam valores regionais e só saber colher.


Logicamente este é um pensamento simplista e também estamos em 2010 e não pregamos preconceitos bairristas, até porque nem todo regional é de boa qualidade e partimos do principio que as pessoas devem conhecer todas as manifestações culturais, principalmente a sua regional, até mesmo como forma de separar o joio do trigo, de classificar aquela que é qualificada ou a que nivela por baixo, que enlata o pensamento e aniquila a forma de pensar, ser e agir do ser humano. Isto é uma questão de atitude. 

(José Luis Biulchi de Souza)



  

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