domingo, 29 de abril de 2012

LIVRO PILARES DA TRADIÇÃO





 “Pilares da Tradição”. O livro, escrito pelo jornalista Renato Mendonça, faz o registro da vida e obra de artistas que construíram a cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul: Paixão Côrtes, Telmo de Lima Freitas, Antônio Augusto Fagundes e Adelar BertussI.
Ao longo de 200 páginas estão reunidas entrevistas com os “Pilares”, além de ensaios fotográficos, a cargo de Emílio Pedroso, e fotos de arquivo pessoal dos entrevistados. O projeto gráfico é assinado por Carol Ruwer.
 Com tiragem de mil exemplares, a edição do “Pilares da Tradição” foi apoiada, via Lei Rouanet, pela Unifertil e tem coordenação geral da Liga Produção Cultural. Todos os bastidores da produção do livro podem ser acompanhados pelo blog do projeto pilaresdatradicao.tumblr.com.

Os Pilares

Antônio Augusto (Nico) Fagundes, alegretense, 77 anos, é poeta, músico e jornalista, com expressiva presença na mídia gaúcha, tendo lançado nomes como Jayme Caetano Braun, Aparício Silva Rillo e José Hilário Retamozo. Compôs em parceria com Bagre Fagundes o “Canto Alegretense”.
Adelar Bertussi, caxiense, 79 anos criou ao lado do irmão Honeyde (1923 – 1996) o que se considera o primeiro conjunto de baile de música tradicionalista gaúcha. Mais que isso, os Bertussi temperaram nosso tradicionalismo com o sotaque e a alegria dos colonos italianos. Com Honeyde, criou “Oh de Casa”.
Paixão Côrtes, 84 anos, ao lado de Barbosa Lessa (1929 – 2002) e Glaucus Saraiva (1921 – 1983), construiu e registrou boa parte do que hoje se considera o folclore gaúcho. Entre as várias músicas que compôs e adaptou estão “Xote Carreirinha” e “Balaio”.
Telmo de Lima Freitas, são-borjense de 79 anos, é autor de clássicos da música gaúcha como “Prece ao Minuano” e “Esquilador”, figura de proa nos festivais nativistas, cultiva os vários regionalismos do Rio Grande.

Os autores

Renato Mendonça foi editor de área no Segundo Caderno do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, entre 1994 e 2010. Atualmente é mestrando em Artes Cênicas da UFRGS. Conquistou o Prêmio ARI 2005 (Associação Rio-Grandense de Imprensa) de melhor reportagem cultural em jornalismo gráfico com “Ilha das Flores”, o 8º Prêmio Setcergs 1994/1995 em Jornal, além da Menção Honrosa no Prêmio ARI 2007 de Reportagem Cultural pela matéria “Paixão pelo Sul”. Entre 2002 e 2010, editou os livros “Planeta Atlântida” (RBS Publicações), “Escola Projeto 20 Anos” (Projeto), “Hospital Schlatter” (independente), “O Homem que Enganou o Tempo” (independente) e “Arnaldo Campos – Um Livreiro de todas as Letras” (coedição do Escritório do Livro da Edunisc).

Emílio Pedroso trabalha desde 1990 no jornal Zero Hora, em Porto Alegre. Foi premiado em diversos concursos de fotografia, com destaque para o primeiro lugar de fotografia jornalística de 1985, escolhido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Em 2007 e 2009 venceu o concurso fotográfico promovido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs).

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