“Pilares da Tradição”. O livro, escrito pelo
jornalista Renato Mendonça, faz o registro da vida e obra de artistas que
construíram a cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul: Paixão Côrtes,
Telmo de Lima Freitas, Antônio Augusto Fagundes e Adelar BertussI.
Ao longo
de 200 páginas estão reunidas entrevistas com os “Pilares”, além de ensaios
fotográficos, a cargo de Emílio Pedroso, e fotos de arquivo pessoal dos
entrevistados. O projeto gráfico é assinado por Carol Ruwer.
Com
tiragem de mil exemplares, a edição do “Pilares da Tradição” foi apoiada, via
Lei Rouanet, pela Unifertil e tem coordenação geral da Liga Produção Cultural.
Todos os bastidores da produção do livro podem ser acompanhados pelo blog do
projeto pilaresdatradicao.tumblr.com.
Os Pilares
Antônio
Augusto (Nico) Fagundes,
alegretense, 77 anos, é poeta, músico e jornalista, com expressiva presença na
mídia gaúcha, tendo lançado nomes como Jayme Caetano Braun, Aparício Silva
Rillo e José Hilário Retamozo. Compôs em parceria com Bagre Fagundes o “Canto
Alegretense”.
Adelar
Bertussi, caxiense, 79
anos criou ao lado do irmão Honeyde (1923 – 1996) o que se considera o primeiro
conjunto de baile de música tradicionalista gaúcha. Mais que isso, os Bertussi
temperaram nosso tradicionalismo com o sotaque e a alegria dos colonos
italianos. Com Honeyde, criou “Oh de Casa”.
Paixão
Côrtes, 84 anos, ao
lado de Barbosa Lessa (1929 – 2002) e Glaucus Saraiva (1921 – 1983), construiu
e registrou boa parte do que hoje se considera o folclore gaúcho. Entre as
várias músicas que compôs e adaptou estão “Xote Carreirinha” e “Balaio”.
Telmo
de Lima Freitas,
são-borjense de 79 anos, é autor de clássicos da música gaúcha como “Prece ao
Minuano” e “Esquilador”, figura de proa nos festivais nativistas, cultiva os
vários regionalismos do Rio Grande.
Os
autores
Renato
Mendonça foi editor de
área no Segundo Caderno do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, entre 1994 e
2010. Atualmente é mestrando em Artes Cênicas da UFRGS. Conquistou o Prêmio ARI
2005 (Associação Rio-Grandense de Imprensa) de melhor reportagem cultural em
jornalismo gráfico com “Ilha das Flores”, o 8º Prêmio Setcergs 1994/1995 em
Jornal, além da Menção Honrosa no Prêmio ARI 2007 de Reportagem Cultural pela
matéria “Paixão pelo Sul”. Entre 2002 e 2010, editou os livros “Planeta
Atlântida” (RBS Publicações), “Escola Projeto 20 Anos” (Projeto), “Hospital
Schlatter” (independente), “O Homem que Enganou o Tempo” (independente) e
“Arnaldo Campos – Um Livreiro de todas as Letras” (coedição do Escritório do
Livro da Edunisc).
Emílio
Pedroso trabalha desde
1990 no jornal Zero Hora, em Porto Alegre. Foi premiado em diversos concursos
de fotografia, com destaque para o primeiro lugar de fotografia jornalística de
1985, escolhido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Em 2007 e 2009
venceu o concurso fotográfico promovido pelo Sindicato das Empresas de
Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs).
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