Continuando a nossa série “ Fórum
Social Gaúcho”, como já assinalamos, este, fórum não está atrelada á duração do Fórum
Social Mundial, pois como somos regionais, somos uma constante e estes assuntos
nos atropelam diariamente. Iremos abordar
nesta nossa sétima postagem “O racismo e a intolerância racial”, assunto esse sempre em pauta,
volta a tona numa força descomunal se dimensionarmos o tamanho de uma Eurocopa
sendo o velho mundo (Europa), berço de potencias de 1º mundo.
Sabedores que este caso está a milhares de quilômetros de
distância de nós, mas o Nico Fagundes cita uma tese Não somos tradicionalistas
por amar o passado, mas sim por amar os valores, por que são eternos, o mais
novo tem mais de 500 anos.
Então feita esta colocação que nos põe no eixo central desta discussão, e como este é um assunto universal temos o dever de estar-mos presentes e nos posicionar.
No jogo entre Alemanha e Itália, o mundo viu o maior gol
contra o racismo, o jogador Balotelli da Itália, negro, depois de ser alvo de
atitudes racistas de torcedores ucranianos, calou a boca deles da forma mais
sensacional que um atleta pode dar, fazendo gols, gols não golaços, talvez
tenha despertado um ódio ainda maior.
No esporte somente superado por Jesse Owens atleta norte
americano que nos jogos Olímpicos de Berlim em 1936 calou a boca de ninguém mais
do que Adolf Hitler com as 4 medalhas de ouro.
Balotelli deu um soco na boca do estomago do preconceito, da intolerância, do desamor ao ser humano. Não só calou os alemães, mas sim a qualquer pessoa que compactue com este tipo de prática.
Balotelli deu um soco na boca do estomago do preconceito, da intolerância, do desamor ao ser humano. Não só calou os alemães, mas sim a qualquer pessoa que compactue com este tipo de prática.
Sabemos que calou o racismo por alguns momentos, mas que
bom se tivéssemos Balotellis no mundo. Deixamos esta pergunta aos senhores,
quantos Balotellis existem no Brasil e no Rio Grande do Sul?
É A TI MEU COMPANHEIRO
QUE COM A PELE MARCADA PELO TEMPO
VÊ O SEU SONHO DE LIBERDADE
SENDO TOCADO PELO VENTO
TRAZIDOS DE MUITO LONGE
OBRIGADOS A TRABALHAR
COMANFADOS PELO AÇOITE
NUNCA PEDIU PARA FICAR
SE HOJE AO CONTAR SUA HISTÓRIA...
CHORA AS DORES SOFRIDAS
ABRINDO SUAS FERIDAS
QUE O TEMPO NÃO SOUBE CURAR
MAS HOJE, SOMOS VENCEDORES.
POIS, AO MESCLAR NOSSAS RAÇAS...
DEMOS A ESTE POVO A SUA GRAÇA...
E NOSSOS MITOS A REVERENCIAR.
AGORA, SÓ O QUE NOS RESTA...
É DARMOS AS MÃOS COMO IRMÃOS
CAMINHAREMOS NA ESTEIRA DA VIDA
QUE DEUS, CURARÁ TODAS AS FERIDAS.
Omar Cruz Wigel
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