domingo, 25 de agosto de 2013

COLUNA VII - MINHA QUERÊNCIA DA ARTE MÚSICA E POESIA CRIOULA 8º APARTE




“CANTA A TUA TERRA E SERÁS UNIVERSAL”
(TOLSTOI)



FOI DE LAVAR A ÉGUA.
Como diz a quadrinha popular: “Quem tem padrinho, quem tem padrinho, não morre sozinho e não fica pagão”. Com este espirito, o de confraternização, o de parceria e de irmandade ocorreu que na noite de 23 de agosto, imprópria para qualquer tipo de evento que não fosse polo aquático, aconteceu o Minha Querência da Arte, Música e Poesia Gaúcha 8º aparte, no parque Eduardo Gomes, o evento acorreu de forma sensacional, com grande qualidade, com uma representatividade de cidades, como Encruzilhada, Pelotas, Bagé, Capela de Santana, Gravataí  entre outras.
O evento foi em comemoração ao dia do Folclore, foram apresentadas as manifestações como a gastronomia, o teatro, a trova, a payada, a poesia, o causo galponeiro e a música.
O fato negativo do evento, foi a falta de estrutura do parque Eduardo Gomes, e a falta de sensibilidade de gestores e  administradores canoenses, constatamos que não havia condições de uso dos banheiros junto ao restaurante campeiro do parque, e procuramos o gestor , ele negou o uso do banheiro de outro galpão e nos, justificando que a administradora de parques e praças de Canoas  não havia liberado. Entrando em contato com esta senhora, onde coloquei todos os problemas encontrados no parque e principalmente os do sanitário do galpão restaurante, (vou fiscalizar a condição de uso oferecido pelo parque, na semana farroupilha), mesmo assim, ela não liberou o uso de outro galpão para o uso do público feminino, e ainda disse que poderia publicar em matéria que não se importava (esta senhora é uma servidora pública).
Imaginem que dentro deste caos, convidados chegando, senhoras necessitando usar o sanitário, que estava sem luz (não tinha nem instalação elétrica no banheiro), com água vazando toda pelo encanamento do vaso, e com o mesmo solto, sem nenhuma condição de higiene). E mesmo assim a falta de sensibilidade usual de quem não conhece o que administra, não conhece a realidade (certamente nunca tenha ido no galpão e não tenha visto o banheiro), ignorando que este fato poderia depor contra a administração pública. O que nos salvou foi a presença o Secretário Adjunto de Governança Sr. Célio Piovesan e do vereador Ivo Fiorotti  (nos prestigiando até o final do evento), testemunharam a situação caótica do ambiente, e agiram, nos oferecendo os banheiros do galpão da Câmara de Vereadores. Penso que sem a presença deles no evento, qual seria a impressão dos visitantes (formadores de opinião) que vieram de outros municípios, sabendo que o Parque Eduardo Gomes é público e, além do mais, trata-se de um restaurante.
Mas vamos falar do que restou de muito bom, graças à parceria que possuímos, conseguimos, apesar destes percalços o melhor evento de todos os apartes: Marcos Barbier, Arnaldo Bauer, Leandro Veloso, Edemar Viçosa, Tiago Machado, o Criúvo, Jones da Harmônica, Fabrício Vasconcellos, Jader Leal, Paulo Vargas, Recuerdos de Milonga, Diego Machado, Emerson Ganzer (Tapejara), Vanderson Fonseca, Evaldo, Luis Henrique Biasuz de Souza, Marco Cavalheiro e Filipe Simon, o encerramento foi em grande estilo com Marco Cavalheiro, Breno (gaiteiro do Recuerdos de Milonga), Jader Leal e Fabrício Vasconcellos.
Lembramos que “O folclore é regional e se manifesta regionalmente” (Câmara Cascudo).
Por isso agradecemos a todos amigos que se fizeram presentes em nosso encontro de almas e irmãos de ideal, lembramos que neste nosso processo de maturação cultural o Minha Querência vai agregando valores durante esta caminhada, e muito mais do que isto, laços de amizade e companheirismo tão difíceis nos tempos atuais. Valores muito maiores do que os financeiros e que não se transformam com o tempo.
“A caminhada faz-se caminhando” como diria Fernando Pessoa. Faz-se caminhando porque não há caminho, porque este só se faz ao caminhar, palavras sábias da Antônio Machado, poeta espanhol. E é nesta caminhada que não cruzamos os caminhos apenas por cruzar, mas para construir novas amizades e parceiros.
Por isso lhes dou mil gracias, por tê-los como parceiros de alma e ideal.


O FOLCLORE É O MILÊNIO NO CONTEMPORÂNEO
(CÂMARA CASCUDO)


































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