sábado, 9 de outubro de 2010

PRECISAMOS TER POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA GAÚCHA


Precisamos ter políticas públicas para a cultura regional, pois provamos que tem demanda para isto. Com um público cada vez mais crescente e um desfile cada vez maior, com mais de 1000 cavalarianos e com 11 entidades com temáticos, provamos que no mínimo a Semana Farroupilha é pouca, temos um equipamento que fica esquecido o resto do ano.
  

Não adianta trocar os galpões de lugar, pois este problema está atrelado, só mudará de endereço. Precisamos de atitudes  e reconhecimentos, de fazer um departamento de cultura gaúcha com atividades, programações culturais e principalmente propostas, que ofereçam ao povo canoense projetos concretos de ordem culturais ligadas ao regional, buscando nas entidades e pessoas  não só ligadas ao tradicionalismo, mas que tenham na sua abrangência ligações com nossa regionalidade, exemplo muito claro, Canoas sempre teve notoriedade no artesanato em madeira, entalhe (inclusive com os pioneiros Carpinteiros da Ribeira) tão bem representado nas feiras solidárias em Canoas, mas não aparece dentro dos CTGs como manifestações culturais. 
Pois só assim construiremos políticas públicas culturais reais e não de espetáculos, utópicas, para não depender das entidades, sendo que o poder público deve se preocupar com a cultura gaúcha no contexto da cultura regional brasileira.
(José Luis Biulchi de Souza, Tradicionalista, Professor, Poeta, Escritor, Historiador e Jornalista MTE/RS 14.000)


As entidades culturais no Brasil podem ser encaradas como uma reação a homogeneização cultural e como uma forma de salientar diferenças culturais. Esta descoberta de diferenças e atualidades da questão de federação numa época que o país se encontra bastante integrado no ponto de vista político, econômico e cultural, sugere que o Brasil o nacional passa primeiro pelo Brasil Regional.
 (Ruben George Oliven)

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