sábado, 16 de outubro de 2010

VAMOS TER ATITUDE



 Durante a 15º quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha, tive a honra de conhecer o caxiense Alberto Salles (Beto Salles), da comissão executiva da Querência da Poesia Xucra de Caxias do Sul, pertencente a 25º Região Tradicionalista que através de seu departamento cultural, preocupada com a atual conjuntura do momento da cultura gaúcha, formalizou um manifesto, o qual recebi e estou postando para a apreciação dos internautas.


VAMOS TER ATITUDE

 O objetivo da criação do CTG, em primeiro lugar, foi à preocupação de preservar e resgatar a nossa cultura, com os usos e costumes dos que aqui antecederam o nosso Estado. Muitos enxergavam apenas um galpão, mas, os tradicionalistas com seus valores nativistas, uma Sociedade. Então essa sociedade, incentivava os adeptos nas mais variadas formas de preservar a multiplicação da sociedade gaúcha.
Naqueles tempos dentro do CTG, os associados tinham acesso ao palco para se apresentar, num almoço ou jantar, o apresentador anunciava as “Pratas da Casa”, e assim, estimulavam aos demais a participarem, estudando nossa história, tocando um instrumento, cantando, contando causos, etc.
Os individuais para o CTG são de fundamental importância, pois, a Patronagem tem a preocupação no seu quadro Social, e terá sempre retorno, porque o individual levará os pais, padrinhos e amigos para assisti-lo.
Se perguntem, porque precisamos pagar um grupo vocal, se dentro do próprio CTG, se tem associados ávidos em participar e contribuir com sua Sociedade.
Está faltando à preocupação em dar continuidade na Renovação com os individuais, ativar o Departamento Cultural, tendo em prioridade a preocupação de ter mais do que três (03) prendas, pra concorrerem ao prendado do seu CTG, estimular aqueles que não conhecem o potencial que tem, criando oportunidade das suas “Pratas da Casa”. Como dizia o cantor e trovador Gildo de Freitas, “Minha Sociedade é o meu CTG”...
Onde estão os trovadores, contadores de causos, gaiteiros, cantores, violonistas, declamadores, os jogos da tava, do truco e o artesanato?
Estamos em débito com a nossa cultura, não estamos?
Naqueles tempos, eles concretizaram o resgate que cultuamos, e que hoje, esta tão difícil manter a sua conservação.
Vamos abraçar este desafio, já que somos herdeiros tradicionalistas desse pago aguerrido, temos orgulho dos que mantiveram a tradição, então, “como queremos ser lembrados, à nova geração?...”



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